Num dia de chuva

Um blog sobre não sei o quê

Uma outra aventura

terça-feira, fevereiro 28, 2006

O lado bom de queimar a junta da cabeça

Não, não queimei o pescoço, nem as amígdalas com leite quente, nem nada que se pareça. Foi antes o nosso XU que, numa clara manifestação de amuo matinal, resolveu demonstrar todo o seu desagrado por ter sido acordado de madrugada, queimando a junta da cabeça do motor. Ora, isto só teve consequências positivas! Primeiro, permitiu que eu conduzisse alguns metros soltando uma nuvem de fumo branco (o carro, não eu). Toda a gente sabe que isto é o que fazem os aviões durante as demonstrações aéreas, portanto, foi quase como realizar um sonho de criança! Só faltou soltar também fumo colorido e fazer umas piruetas! Er... bem, esta última eu dispensava, dado a proximidade do solo a que voava. Em seguida, fez com que eu contribuísse para melhorar a disposição de várias pessoas. Nomeadamente, o senhor do reboque e alguns condutores que circulavam na autoestrada. O primeiro, devido ao dinheiro que eu lhe dei a ganhar. Os outros, porque tinha acabado de os ultrapassar, e nada como, para certas pessoas que detestam que tal aconteça, ver o autor de um acto tão execrável encostar à boxe. Quase posso ouvi-los, enquanto passam por mim com ar de gozo: "Olha Maria, vês? Aquele doidinho, agora teve que encostar ali. É o que dá, andar a mais de 110 km/h na faixa da direita! Onde é que já se viu? Ainda por cima, quando nos ultrapassou, fez-nos sinal de luzes! Logo a nós, que íamos aqui descansadinhos a 90 km/h na faixa do meio! Bem feito, que é para aprender!". É sempre gratificante saber que contribuímos para tornar alguém feliz. Este acontecimento serviu também para melhorar a minha relação com o carro, já que, qual psicólogo automobilístico, tive que me debruçar sobre o seu íntimo, para tentar perceber os seus problemas. E como se sabe, isto cria sempre um forte elo de ligação, paciente-terapeuta. Em paralelo, proporcionou-nos um raro momento para estarmos sós, homem e máquina. Sem trânsitos, sem stress, apenas sentindo a frescura matinal e contemplando o nascer do sol, enquanto aguardávamos a chegada do reboque. Este evento, permitiu ainda que eu finalmente lesse um artigo da Sábado, que andava a tentar ler para aí há dois ou três dias, mas que por falta de tempo ainda não tinha conseguido. Proporcionou-me também a oportunidade de ouvir uns relatos mirabolantes do senhor do reboque, que envolviam descapotáveis com alguns anos, problemas eléctricos e senhoras de idade, e que a minha educação não permite que eu reproduza aqui. Finalmente, esta avaria, fez com que eu tivesse que trabalhar apenas pouco mais que meio-dia, e justificou o facto de ir trabalhar num feriado, porque pelo menos agora sei que o dinheiro vai ser bem empregue. Concluíndo, nada como queimar uma junta de cabeça logo pela manhã!

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Um dia daqueles

Não me apetece mexer. É como se o frio me estivesse a entorpecer. Não consigo sequer pensar. Embora, não pensar, seja uma contradição, pois estou a fazê-lo agora mesmo. Só me apetece entrar num estado letárgico, e aguardar que esta falta de iniciativa se dissipe. Ficar sentado no meu canto e esperar que o passar dos minutos tenha a solução, constitui neste momento a opção mais aprazível para mim. Para piorar a situação, ultimamente parece que não tenho tempo para nada. Os dias têm passado por mim a correr, e fico com a sensação que nada de significativo foi feito. Parece que estou a passar ao lado das coisas. Sinto-me como se tocasse em tudo apenas ao de leve. Como se estivesse a observar a minha vida num sonho, ou através de uma vitrine. Tudo me parece um pouco superficial. Ouço as conversas de quem passa, observo os seus gestos, as suas reacções. Troco umas palavras de circunstância com os colegas de trabalho, com a senhora da mercearia, com quem me atende ao balcão do café. Mas nada me consegue fazer reagir verdadeiramente. Falta aquele clique que a todo o momento nos faz apreciar cada nova experiência, cada novo cheiro, cada novo toque, cada novo som. É como se estivesse adormecido. Como se todas as manhãs apenas parte de mim saísse da cama. Um autómato que faz as coisas de forma mecânica, sem responder a estímulos. Quase consigo ver-me, como se me observasse de fora do corpo. É como uma espécie de dormência que me permite levar a vida normal de todos os dias, mas não me deixa evoluir. Algo que me prende ao tédio e à rotina, sem deixar espaço para a alegria de viver. Preciso de escrever páginas novas, mas sinto-me em branco. Talvez nada de preocupante. Talvez apenas um daqueles dias...

domingo, fevereiro 26, 2006

Momentos

Ontem chovia torrencialmente em Lisboa, mas não resisti a ir dar uma volta pela linha de qualquer forma. E a recompensa, foi sentarmo-nos numa esplanada em Carcavelos, debaixo de um sol radioso, enquanto a toda a volta apenas se viam nuvens negras. Depois, lá teve que ser o regresso inevitável a Lisboa, onde a chuva continuava a cair desalmadamente.

sábado, fevereiro 25, 2006

Continuação?

E pronto, eu quando escrevi continuação, naquela amálgama descritiva do meu ser, não queria dizer necessariamente que iria haver uma. Foi apenas uma forma de terminar a coisa. Mas devido a uma qualquer lacuna na minha compreensão das regras (ou novas regras que subitamente apareceram...), fui apanhado pelo Tiago, e afinal parece que sempre vai haver uma continuação. Aqui fica:

1- Tenho a mania de acordar cedo. Não sei bem se é mania, se imposição do meu corpo, mas acordo sempre cedo. Não que eu realmente me importe com tal facto, pois eu gosto mesmo de viver de manhã. Parece-me um total desperdício de tempo, não aproveitar as manhãs. Tudo me parece renovado e fresco, e a sensação de calma e serenidade que se consegue ter na rua a estas horas, não é facilmente transmissível. E nada como ver um belo nascer do sol na praia (pronto, está bem, isto também já é cedo demais. Mas às vezes acontece).
2- Quando estou a pensar em qualquer coisa que envolva um diálogo, como estar a chatear-me com alguém, a fazer uma reclamação ou algo do género, já dei por mim a fazer a minha parte do diálogo em voz alta! Como que para reforçar o que estou a dizer! Isto já provocou algumas situações embaraçosas, quando alguém de repente aparece no sítio onde estou -"Olha para este doidinho a falar sozinho...".
3- Conduzo sempre pela direita. Tal facto, obriga a que ande sempre a saltar de faixa para ultrapassar. Apesar deste incómodo, foi assim que me ensinaram, e continuo a achar que é a forma correcta de conduzir. Eu sei, eu sou mesmo um bicho estranho.
4- Não consigo ver uma luz acesa num sítio onde não esteja ninguém, e geralmente apago-a, mesmo que esteja em casa de outras pessoas (tchhhiiii, que falta de educação...).
5- Quando estou a falar com as pessoas, tenho a mania de lhes olhar para a boca e não para os olhos. Eu bem tento olhar para os olhos, mas quando dou por mim, lá estou eu a observar os movimentos dos lábios. No caso do sexo oposto, isto já foi confundido com olhar para as mamas! Mas não, era mesmo para a boca!

E os felizes contemplados com o continuar desta corrente são: o Carlos (sim, eu sei que tu não achas piada nenhuma a estas coisas), o Marco, o Paulo, a Margarida e a Marta. Havia mais uns quantos, mas como só podem ser 5, e alguns até já responderam, nada a fazer.

Regulamento: Cada bloguista participante tem de enumerar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que o diferenciem do comum dos mortais. E, além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem igualmente no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Aviso à navegação

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A Sónia hoje está mal-humorada e eu tenho os pés frios.
Um destes acontecimentos é frequente, o outro nem por isso.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

A montanha das costas partidas?

Quem inventou o trânsito à hora de ponta, devia ser severamente punido. Onde é que já se viu, perder um tempo do caraças dentro do carro só para andar meia dúzia de quilómetros? Mesmo quando supostamente se vai no sentido contrário ao do trânsito? E além do mais, suspeito que devo andar a ser seguido. É que ontem, nem os atalhos do costume nos valeram e lá tivémos que levar com filas por todo o lado ( não tenho nada contra o uso da palavra bicha, mas a sua exclusão, nesta frase, parece-me óbvia). Vá lá que os filmes nunca começam mesmo à hora e ainda conseguimos entrar antes do mesmo começar. O que nos remete para o título do post: "A montanha das costas partidas?". Ou será: "A montanha falida de novo?". Não consegui perceber e não encontrei tradução para a palavra. Mas que qualquer um dos dois se aplicava, ficou bastante claro. Os rapazes estavam sem "cheta". Falida, parece-me bem, neste caso. Já o outro nome, encaixa perfeitamente com as condições de trabalho dos rapazitos. Dormir naquele chão duro, sem colchão, não deve ser mesmo pêra doce. Ou será que encaixa ainda melhor com aquele dobrar de espinha de que pareciam gostar? Será que o envolvimento deles, teve alguma coisa a ver com o facto de naquele momento, aqueles dois tipos, nem sequer serem mesmo cowboys, mas antes "sheepboys"? Isto realmente soa a algo um bocadinho delicado (peço desde já desculpa a todos os "sheepboys" por esse mundo fora, pois as vossas condições de trabalho não provocam inveja a ninguém). É que tem que ser qualquer coisa do género a explicação para aquela história de amor. Ou isso ou eu não consegui perceber a parte inicial do filme. Em momento algum, antes de os dois se desatarem a comer desalmadamente, há um indício que seja, de uma aproximação sentimental, de um clima romântico ou algo semelhante. Se o que se passa até ali é romance, então é melhor ter cuidado. Começo a achar que os abraços que dei a amigos meus, comparados com aquilo, foram altamente eróticos! A ideia que me passaram com aquele início de história, foi que, de repente um deles descobre que é gay e vai de filar o outro! E o outro, descobre que embora não seja muito gay, a coisa até marcha. Para mim, esta foi a grande falha do filme. De resto, é uma grande história sobre um amor proibido. Acho que vale a pena ir ver.
E vale também a pena ir ver o Walk the line. Grande interpretação de Joaquin Phoenix, e também da Reese Witherspoon, a quem eu não tinha em grande conta. E grande filme, que me pôs quase sempre a bater o pé com as músicas de Johnny Cash, na minha opinião, muito bem interpretadas pelos dois atrás referidos.
Depois desta dose dupla, foi rumar a casa, agora já sem trânsito (também pudera, 5 horas depois!) e dormir 5 horitas, porque hoje o despertar para mim, foi às 5:50! Ena, tanto 5! Aahh, cinema, cinema, a quanto obrigas...

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Falha cinéfila

O Excelentíssimo autor deste pseudo-blog, pediu para que informássemos que hoje não tem tempo para dizer nada, porque vai fazer uma sessão dupla. Fantástico! Onde é que já se viu! Agora somos rapazinhos de recados! O artista refastelado na salinha de cinema, provavelmente a ver pelo menos um filme sobre gays, e nós a trabalhar por ele! Não deseja mais nada, não? Um cházinho e os chinelos, talvez?
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P'la Comissão Executiva

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Peculiaridades

Hum, hum. Agora que a correnteza já amainou um pouco, vou dar hoje a resposta a um apelo/ordem/pedido da Sara. Portanto sem qualquer ordem de importância ou divisão por categorias aqui ficam:
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"Pedaços de Dani"
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- Sou teimoso. E custa-me imenso dar o braço a torcer. Mas quando não tenho razão lá acabo por admitir. Às vezes.
- Detesto que me dobrem, vinquem, risquem, enfim, que me estraguem os livros. Portanto malta que tem livros meus lá por casa: "Cuidado com os meus livros!"
- Quando ando sozinho na rua, sou um bocado distraído, e geralmente, vou a pensar na morte da bezerra. O que já fez com que passasse por pessoas conhecidas e não as visse. E as mesmas, ficaram chateadas. Está bem que eu não as vi, mas porque é que elas não me chamaram?
- Geralmente leio 2 ou 3 livros ao mesmo tempo.
- Ao ouvir notícias na rádio ou televisão que não me agradam, tipo aumento de combustíveis e outros que tais, desato a dizer imprecações em voz alta, dirigidas à fonte de tal notícia, embora eu saiba que só talvez o meu vizinho me esteja a ouvir.
- Calço sempre o pé esquerdo primeiro, e fico a sentir-me desconfortável se eventualmente calço o direito primeiro.
- Quando cozinho, seja só para mim e para a minha mais que tudo, ou para quando temos convidados, acho sempre que não ficou lá muito bom e que falta qualquer coisa. Mesmo que me digam que está mesmo bom.
- Odeio que façam barulho no cinema. Tenho especial horror a comentários em voz alta, e a pipocas pescadas desalmadamente da embalagem e mastigadas de boca aberta. E quem vai conversar para a sala então, nem falo. Não têm conhecimento da existência de cafés, muito agradáveis para o efeito?
- Levo sempre qualquer coisa para ler quando vou ao WC.
- Uso o pisca em 95,7% das vezes que tal é obrigatório. Mesmo quando vou sozinho na estrada. E tenho extrema dificuldade em aceitar que grande parte dos Portugueses não o faça.
- Se há dúvidas quanto a onde ir, para mim está sempre tudo bem, desde que os meus amigos estejam felizes.
- Fervo num copo d'água, mas passados 5 minutos é como se nada se tivesse passado.
- Descasco as laranjas e outros citrinos, bem como os ovos cozidos, sempre com a mão esquerda, apesar de ser dextro.
- Detesto esperar.
- Adoro ficar um montão de tempo debaixo do chuveiro, e só não o faço mais tempo e mais vezes, por razões ecológicas.
- Levem-me para junto da água e sou um homem feliz.
- ...
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Continua...

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

"Febre" no carro


Depois de tanta publicidade e tanta nostalgicó-recordação, alguém teve a feliz ideia de me dar o CD do Febre de Sábado de Manhã, como prenda de anos. Tudo bem que metade das músicas corriam por aí ainda eu andava de calções. Mas estavam praticamente todas instaladas na memória deste infante. Vai daí, assim que o recebi, toca de ouvir (logo a seguir ao dos Clã ao vivo, mais uma das preciosidades com que me obsequiaram...) e cantar estas musiquitas a plenos pulmões dentro do carro, principalmente, as Portuguesas. Como a maior parte das vezes tenho a companhia da Sónia quando viajo de carro, a cantoria assume proporções gigantescas, visto ser pulmões ao quadrado. Isto teve como efeito olhares estranhíssimos vindos de outros carros, quando passamos por eles em plena cantoria. Já numa fila de trânsito, se o olhante tiver mais de, sei lá, 25 anos, e se se aperceber dos temas, o olhar passa do estranho para o compreensivo, e um ligeiro sorriso passa-lhe pelos lábios. Agora em faixas etárias inferiores a esta, que calham a estar no carro ao lado ou a passar no passeio... Quase fogem como a Mafalda da sopa. Parece que viram um qualquer animal raro e perigosíssimo, tal são os olhares oblíquos com que nos brindam. Pior para eles. Não sabem o que perdem ao só gostar de música anglo-saxónica dos "now a days".

domingo, fevereiro 19, 2006

É da chuva

Definitivamente cerveja Belga e vinho Português não combinam lá muito bem, quando bebidos com um intervalo inferior a meia hora. Na altura a coisa até vai. O que já não acho piada nenhuma, é acordar às 6:49 de uma manhã de domingo, sem necessidade nenhuma. Acordei com aquela sensação de "ainda estar bêbado", apesar de na noite anterior não ser essa a sensação quando me deitei. Será que além de questões flamengo-valãs, estes senhores também metem ao barulho os pobres Portuguesitos? O que eu sei, é que dentro do meu corpo houve um qualquer conflito malte vs uva que me obrigou a despertar a horas despropositadas. Lá fora chovia torrencialmente. Geralmente este é um som reconfortante, viramo-nos para o lado, aconchegamo-nos e siga o sono. Neste caso, só fez com que fosse impossível não me levantar para ir descarregar a bexiga. O problema, é que na maioria das vezes que me levanto, voltar a adormecer torna-se uma tarefa irreal. Quando ainda não tinha companhia, mais volta menos volta, e o cansaço acabava por vencer. Nem que para isso fosse preciso muitas vezes, mais de uma hora. Mas como a Sónia não tem culpa deste meu despertar, não sou capaz de me pôr para ali às voltas na cama, com as probabilidades de a acordar a crescerem a cada volta que dou. Levantei-me, e fui observar um pouco a chuvada que caía. Acho que já não via chover com tanta força à algum tempo. Parecia uma parede de água. "Pelo menos o carrro vai ficar bem lavado!", pensei eu. Que estupidez, em vez de estar confortavelmente debaixo dos lençois, estava para ali à janela, ao lusco-fusco, a pensar em carros lavados à chuva! Coitado, a pancada quando se acorda cedo é mesmo forte. Fui então até outra pancada, que passa por ser, escrever disparates. E aqui está o resultado. Meia dúzia de linhas, em que escrevo, escrevo e nada digo. Isto realmente... Gnôthi seauton. E o que quer isto dizer? Não faço a mínima ideia. É grego.

sábado, fevereiro 18, 2006

A tal

.(Post de dia dos namorados, com alguns dias de atraso.)

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

O sushi e eu


Como nós somos do contra, no dia dos namorados costumamos ir sempre jantar em grupo, o que causa alguns olhares de espanto quando marcamos a mesa. Afinal, dia dos namorados, pelo menos para mim, é todos os dias, e não quando o consumismo quiser! Mas, ao fim e ao cabo, lá acabamos por ceder um bocadinho ao tal dia de São Valentim. E nada como o dia dos namorados, para uma visita a um japonês. Dado o nome do restaurante, Estado Líquido, eu devia ter suspeitado que a coisa não iria ter um desfecho lá muito bom. Mas adiante. Passámos do bar para a sala de refeições, por umas escadas muito catitas, daquelas que são apenas degraus de madeira que saiem da parede. Quando, mas quando, vou ter oportunidade para ter uma casa que me permita este tipo de devaneio? Uma rapariga muito simpática, levou-nos até à nossa mesa. Bom, chamar mesa aquele apoio para os pés, é ser simpático. Depois de quase deslocar uma anca, torcer um pé, e atingir varias vezes a boca com os joelhos, lá me consegui sentar confortavelmente a 10 cm do chão. Veio então a árdua tarefa da escolha. Sushi, sashimi e outros que tais. Isto está tudo muito bem quando vemos na TV, ou lemos naquela revista, agora quando desfilam todos estes nomes à frente dos meus olhos, parece-me tudo chinês, quer dizer, japonês! A minha querida Sónia, saca de uma cábula (prevenida esta rapariga) que fez
o favor de extorquir à irmã, mais experimentada nesta área. Ainda assim, metade do que dizia a cábula não aparecia no menu. Mas como era o tal dia daquele santo importado, afinal o menu era fixo, e só tinhamos que escolher as bebidas. Menos mal, sakerinhas (sim, era o que parece, caipirinhas mas com saké) para as senhoras, chá (afrodísiaco e estimulante segundo eles, um bom chá com canela, segundo nós) para os senhores. E começa a festa. Vêm os primeiros rolinhos e até aqui tudo bem. Mau mesmo, foi quando alguém resolve pôr um bocado daquela pasta verde que vinha ao lado, na boca. O resultado, foi um ar altamente esgazeado e afogueado, seguido de alguns abanares na direcção da boca e de uma espécie de contorsões. A pessoa que estava à frente desta última, não percebeu o porquê deste festival todo, e vai de enfiar uma generosa porção na boca também! Tão depressa entrou como saiu! A dita pasta, era o picante que era suposto desfazer no molho de soja. 'Tadinhos, tão tenrinhos que nós somos. Mas como à volta havia mais uma série de estreantes, mais preocupados em ver se a comida se mexia que outra coisa, acabámos por só sofrer a galhofa de quem estava na nossa mesa. Sem maiores acidentes de percurso, com excepção da luta titânica da Beta com os pauzinhos, e do choco de que ninguém gostou, conseguimos acabar a refeição. Sobremesa: Mousse de chocolate negro com Baccardi, huuummm. Entretanto o comentário da noite ficou por conta do Paulo: "Há mais variedades de peixes na minha barriga, que dentro do aquário do meu irmão!" Um bocado a custo devido aos pés dormentes, e às costas doridas da terrifica posição em que jantámos, fomos pregar para outra freguesia. O pior veio no dia seguinte. A fazer jus ao nome do restaurante, não sei se devido a algum desentendimento piscícola, passei grande parte do dia a caminho do WC. Estado Líquido, foi a ordem do dia.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Fim de intervalo: Obrigado Marco!

E pronto, após um jejum de já nem sei quanto tempo, o Marco finalmente conseguiu resolver o maldito problema que apoquentava estas paragens. Já tinha pensado recorrer aos serviços de um bruxo, mas como ouvi em tempos um telefonema que o Nilton fez para um, para tentar exorcizar um qualquer vírus do dele, resolvi desistir da ideia. Sorte a da NetCabo que o Marco é um expert nestas matérias, pois eu já andava de enciclopédia na mão, a ajuntar nomes carinhosos com os quais os mimosiar!
Este blog segue dentro de momentos!

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Aaaarrrggghhhhhhh

Este interregno sem posts tem o gentil patrocínio de: "NetCabo, a internet que não vai à frente!"

sábado, fevereiro 11, 2006

Eu...

...................

...há mais ou menos 31 anos atrás...

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Acordar assim

Hoje acordei com vontade de fazer nada. Um dia daqueles em que só apetece enrolar bem os cobertores à nossa volta e adormecer novamente. Eu sei que hoje é sexta-feira, mas nem a perspectiva do fim-de-semana que está aí ao virar da esquina me consegue animar. Se calhar isto é depressão pré-aniversário. Incrível como o tempo passou depressa. Sempre pensei, quando era mais novo, que quando chegasse a esta idade já seria um Homem. Mas afinal, embora com subtis mudanças que vão ocorrendo na nossa mentalidade sem sequer nos apercebermos, continuo a sentir-me exactamente a mesma pessoa. Com muitas dúvidas, com muita insegurança, coisas que pensei que o ser adulto teriam como certas acabar. Achava eu quando era criança, que ser adulto era ter as resposta para tudo, e ter a liberdade para fazer tudo o que quisesse. Agora cheguei cá, e as perguntas continuam sem resposta, e a liberdade cada vez está mais restringida por burocracias e deveres, dos quais a inocência me protegia. Achava eu que quando fosse grande, seria capaz de resolver tudo sem a ajuda de ninguém, e que tudo o que os meus pais me diziam, não tinha qualquer significado. Afinal, embora não concordando com tudo, acabo por agora lhes dar razão em muitos dos concelhos que eles me davam. Deve ser isto a que se chama crescer. Apercebermo-nos de que nem tudo é tão edílico como sempre desejámos. Ir olhando para o espelho e ver as feições a mudar, e achar que elas não correspondem à imagem que temos de nós. Achar que aquele tipo que ali está, não pode ter a mentalidade de criança que muita vezes sobressai. Ele já é um adulto, e certas coisas já não ficam bem. Mas se por dentro não é assim que me sinto, porquê embarcar no deve ser da sociedade? E custa chegar aqui, e perceber que nem todos os objectivos de vida foram concretizados. Ainda que eu nunca tenha tido nenhuns específicos. Sempre fui um bocado cabeça no ar no que toca a ter um rumo para a vida. Quando me faziam a pergunta "O que queres ser quando fores grande?" nunca tinha resposta para tal coisa, e vai daí, inventava algo, como ser Bombeiro, Fotógrafo ou Cozinheiro (estas duas acho que gostava mesmo de ser, pelo menos agora acho que sim), para a pergunta não ficar sem resposta. Ainda agora não sei muito bem o que quero ser quando for grande...


Pronto, tinha que ser! Deixasse a rédea um bocadinho
mais solta,e isto descamba logo! Mas isto aqui por acaso
é alguma secção do correio sentimental da Maria? Quer
nos parecer que já tinhamos dado o nosso parecer quanto
a textos destes. Mas nós somos algum blog sério ou quê?
Esperamos não ter que vir a praticar censura no futuro.
Fica por este meio o aviso.
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P'la Comissão Executiva

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

A pasta de dentes

Houve uma tentativa de me levar na corrente por parte da Sara, mas como eu sou do contra, vou quebrar a corrente. Pelo menos por enquanto. Ou quem sabe, talvez não. Isto hoje não deixa de ter a ver com essa tal corrente de revelação de defeitos/virtudes/manias. Esta, já foi tema de teses (não sei de quem), colóquios (há mesmo alguém que se importe com isto?) e até reportagens extensas por parte da TVI (ai, não? Pensava que sim.). "Onde apertar o tubo da pasta de dentes?"
Eis uma questão pertinente, e que afecta o dia-a-dia de milhares de pessoas. Sabe-se de casos em que chegou a ser motivo de divórcio e tudo. Aqui por estes lados, embora não seja motivo para fortes discussões, acaba por se tornar tema de conversa, sempre que lavamos os dentes em simultâneo. Eu sou daqueles certinhos que vai apertando o tubo do fim para o início, espremendo a pasta ao longo do tubo para que ela se acumule junto à saída. Assim, quer me parecer que tenho sempre disponível pasta para esparramar na escova. Já a sô dona Sónia, aperta o tubo num qualquer recanto do dito (exemplo na imagem). Ela diz que não está para estar com esse trabalho, e que assim também está sempre disponível. Quando o tubo está cheio, isto até é verdade. Agora quando a pasta se aproxima do seu final, a história já é outra. Se não fosse o meu afincado espremer, ela não teria um acumulado de pasta que lhe permitiria apertar o tubo tão displicentemente. Teria que ir à pesca dela, tendo o trabalho de espremer o tubo todo. Logo, a Sónia acaba por tirar proveito desta minha mania. Mas nem assim se digna, pelo menos nesta altura de remissão de pasta de dentes, a não apertar o tubo daquela forma tresloucada (oh,ouh! Estou-me a começar a passar!)! Isto já provocou situações mais ou menos caricatas, em que eu após pôr a pasta na minha escova de dentes, e destruindo todo o meu trabalho anterior, coloco o tubo à frente da Sónia, e dou-lhe um valente apertão (ao tubo, não à Sónia) que espalha a pasta pelo tubo fora. Ao que ela responde com um sorriso e um encolher de ombros: "Achas mesmo que eu me importo?" E pronto, desatamos os dois a rir do disparate e end of story...
...excepto, que uma vez, dei por mim a apertar o tubo desta forma quando estava sozinho, e a pensar: -"Toma, quando vieres lavar os dentes vais ver!"- Socorro, preciso de um psicólogo!

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Depois do campo, a praia

Como sempre, uma ida ao Bombarral, acaba inevitavelmente em Peniche. Ainda que após comermos tipo enfarta brutos, surfar seja a última coisa que nos passa pela cabeça, precisamos sempre de "ir ver o mar". E como ele estava! Em Supertubos, bombas enormes rebentavam, tudo ao mesmo tempo. O que nos fez não lamentar, não termos levado prancha.Não que alguém tenha tido ideias de tomar banho com aquele mar tão aprazível (só por causa da temperatura gélida que se fazia sentir, caso contrário, lá estaríamos todos a mandar grandes "cacholadas"), mas houve algo na praia que nos chamou a atenção, e que nos deixou muito mais descansados, caso tomar banho fosse a nossa opção. Plantado em plena
praia, um poste com uma bóia gigante, que nos informava sobre o número de telemóvel do nadador-salvador! Fantástico! Portanto, isto torna tudo muito mais fácil. Quando eu me estiver a afogar, é só parar de esbracejar um bocadinho, sacar do telemóvel (item indispensável quando se "vai ao banho"), entre duas goladas de água tentar visualizar o número que está na bóia, parar de tremer e digitar o referido número, e tentando não gorgolejar muito, dizer ao senhor em que praia me estou a afogar, a que distância da praia, posição relativa em relação ao parque de estacionamento , tamanho da ondulação e temperatura da água. Depois, é só fazer uma inspiração bem profunda, e aguardar, pois a qualquer momento alguém vai aparecer para me salvar. Mas pronto, brincadeira parva à parte, parece-me uma opção de louvar (embora neste caso tenha muito a ver com publicidade). Muitas vezes quando vemos alguém numa situação de aperto e nada podemos fazer, não sabemos muito bem a quem recorrer. E aqui, as pessoas acabam por ter uma indicação que, sendo (esperamos) eficaz e precisa, pode salvar vidas. Depois de uns quantos moches, corridas e muita areia na roupa, conseguimos acalmar o Francisco o suficiente para o meter dentro do carro. Fomos espreitar o outro lado da península, e por lá as coisas estavam mais calmas. Talvez até calmas demais. Mais uma vez, a opção de deixar as pranchas em casa não nos pareceu má de todo. Já que mesmo no Lagido, havia poucas ondas, mas muito crowd. Acabámos a tarde a beber chocolate quente, numa das esplanadas com vista para a baía. O ritmo de vida por estes lados, faz-me sempre ficar a pensar se terei mesmo feito as opções de vida certas em termos profissionais. Quantas e quantas vezes, não me apeteceu já largar tudo, e tentar uma nova vida num sítio onde o tempo demore mais a passar... mas ao mesmo tempo, depois ía sentir falta do burburinho da cidade. Pois é, não se pode ter tudo...

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Interrupção não agendada

Por falta de tempo do autor, por motivos profissionais e pessoais, este espaço não disporá hoje de qualquer novidade editorial. Embora alheios a tal interrupção, pedimos desculpa pela mesma, se bem que esta interrupção não nos pareça de relevante importância. É nosso entender até, que este espaço só tem a beneficiar com esta ausência de opiniões disparatadas, descrições despropositadas e/ou comentários de gosto duvidoso. Achamos também, que tal facto, só pode contribuir para a melhoria da qualidade geral deste blog.

P'la Comissão Executiva

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Que bem que se está no campo

Dia de romaria até ao Bombarral. Volta e meia, lá nos dá na telha, e aproveitando a casa dos avós do Paulo e do Luís, vamos até ares mais campestres, fazer uns grelhados. A viagem tem ínicio logo com uma crise: Ao chegarmos a casa do Luís, a nossa boleia, há pombos na mala do carro! A Sónia quase inicia uma revolução (fobia de aves obligue), e só após muitas negociações, das quais resultou que a Sónia viajaria no lugar da frente para aumentar ao máximo a distância entre ela e os bichos e que a música estaria sempre bastante elevada para não ser possível ouvi-los, foi possível levar a Sónia e os pombos no mesmo carro. O porquê dos pombos? Um colega de trabalho do Luís, pediu-lhe para os levar até lá, e os soltar, para treinarem (eram pombos correio). A viagem até correu bem, se exceptuarmos o intenso cheiro a pombo dentro do carro, e que eu e a Cristina tivémos que suportar mais vivamente, porque viajávamos no banco de trás. Já sem falar no arrulhar constante e no raspar de patas e bater de asas, que deixavam a Sónia de cabelos no ar.
Após algumas piadas sobre aves e alguns avisos (fictícios) de que os pombos se estariam a soltar (facto que fazia a Sónia saltar no lugar), chegámos ao destino. Primeiro passo: soltar os pombos. Depois de alguns incentivos por parte do Luís, lá resolveram sair da caixa. Deram umas poucas voltas no ar, e ala para Lisboa. Continua a surpreender-me esta capacidade inata de achar o caminho certo (talvez tenham sido incentivados por um milhafre que pairava nas redondezas...). Nesta altura, ouviram-se uma série de suspiros por parte da Sónia, não sei se de alívio, se de admiração. Altura de ir fazer o lume. E como tipos experientes nestas coisas que nós somos, conseguimos demorar mais de uma hora a fazer um braseiro decente! Valeu a chegada do Paulo, que lá consegui apressar as coisas. Com esta prova superada, pudemos passar a atacar grelhados em variantes diversas, e em quantidades exageradas. Isto, acompanhado de toneladas de azeitonas, pão daquele a sério, vinho e batatas fritas, contribuiu largamente para irmos destruindo toda e qualquer teoria de que grelhados fazem bem. O que vale, é que só de longe a longe é que nos dá para isto.

domingo, fevereiro 05, 2006

Obrigadinho, ó blogger!

Então não é que estes gajos ontem resolveram sabotar o meu blog? Eu bem podia publicar um post, que ele aparecia, mas assim que saísse da página e voltasse a entrar, ele já lá não estava! Pôr imagens num post era mentira e qualquer comentário feito ontem, era obliterado como se nunca tivesse existido. Portanto, com um atraso de um dia, e pedindo desculpa aos caros "netó-espectadores", aí ficou a "posta" de ontem.

sábado, fevereiro 04, 2006

O site que todos queríamos!


Depois de um jantar um bocadinho mais regado que o costume, eu e a Sónia viemos à net dar uma espreitadela numas coisitas que precisávamos de ver. Depois de tudo resolvido, perdi um bocadinho para visitar o meu blog. E pronto, foi o descalabro o resto do serão!
Graças a um comentário da NaRiZiNHo (muito, muito obrigado!), fomos dar com um site de ir às lágrimas! Ele foi cantar Jacky, o Urso de Tallac (momento em que a Sónia quase chorou, talvez devido à emoção do vinho), o Era uma Vez o Espaço (aqui quase chorei eu, mas foi porque a Sónia me estava a esmagar o braço com o cotovelo),
o He-Man (aqui quase chorámos os dois, pois ambos adorávamos estes "desenhos animados"), Os Marretas, o Topo Gigio, o Verão Azul, e mais uma série de preciosidades que ali estão plantadas (só a banda sonora do genérico). E numa onda mais comercial, ainda pudémos ouvir aqueles anúncios que acho que toda a gente se lembra:
Restaurador Olex, BIC (Bic laranja escrita fina, Bic cristal escrita normal...), Tragabolas, Neobradoral (olá borrachinho...), Fantasias de Natal (estava o peixinho, veio o gato e comeu-o...), e..., e..., e o melhor é irem ver! O site chama-se Mistério Juvenil, e a secção onde estão estas recordações delirantes é um momento mágico! Talvez tenha sido influência do vinho, talvez não. Mas a verdade é que já não nos ríamos assim, há um bom bocado!

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Neve de outros tempos

Hoje não era para ser nada disto, e as novas aventuras no Dumbo, em busca de escovas novas para o limpa pára-brisas, pareciam-me realmente inspiradoras. Mas depois de abrir os mail's, não resisti a partilhar estas fotografias.

Avenida António Augusto Aguiar


Parque Eduardo VII


Rua Castilho


É para mim sempre um prazer, ver imagens de uma Lisboa há muito desaparecida. Ainda mais com neve à mistura, o que por estes lados sempre foi coisa rara. Estas fotos são de 1954, a última vez que tinha nevado em Lisboa.
E o quão mais fácil era estacionar nessa altura, já repararam?
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P.S.- Obrigado Beta, pelas fotografias.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Só isto?!?

Devido à página de um tipo qualquer do outro lado do Atlântico, fiquei a saber que exposto assim em termos esquemáticos, eu ainda não fui a lado nenhum! Tanto mapa para ver, e os meus passeiozitos no meio disto tudo parecem grãos de areia. Claro que se clicarem na imagem, ela aumenta e as coisas parecem um pouco melhor. E embora tenham sido poucas as viagens, felizmente, foram todas óptimas. Para quem estiver interessado em fazer uma info-viajo-grafia, aqui fica o link. Não aqui mesmo, mas a seguir à imagem! E sim, eu já sei que isto é mesmo de quem não tem mais nada que fazer.
create your own visited countries map (que é como quem diz: Veja o tão pouco do mundo que você conhece! Existem milhares de pessoas que já foram a grande parte deste mapa, mas você, não é uma delas!)

E ainda virá um dia, em que como um cancro maligno, o vermelho vai ocupar todo este mapa... E quem sabe se não será já a partir desta Sexta... (delírios de €M em ré menor)

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Vou passar a beber compal

Alguém já viu o novo anúncio da compal? Desta vez, eles conseguiram convencer-me. Mesmo que não passe a beber compal, vou definitivamente passar a levar uma garrafita para a praia, quando for surfar. Se chegar lá e estiver um crowd dos diabos, abro a garrafita, e aparece uma tipa completamente doida, que rema com a prancha virada do avesso, o pessoal confunde-a com um tubarão, e fico a surfar sozinho o resto do tempo! Brilhante, simplesmente brilhante. Só não percebo é porque é que no fim do anúncio deixa de haver ondas... Será que aquilo resulta tanto que até o mar se assusta?
Entretanto, como ando sem coragem para sentir os osso a estalar, não tenho aproveitado as manhãs para ir surfar, e vou ficando por casa. O que vai dar quase no mesmo, não sinto os ossos a estalar, mas sinto as mãos e os pés a gelar! E escrever aqui então, é uma martírio. Além das mãos geladas, fico com tremores compulsivos! Mas, porque carga de água é que não instalámos aquecimento central a quando das obras? Pronto está decidido. A partir de Sábado vou morar para as Caraíbas. Quando quiserem ir visitar-nos, já sabem: Dêem uma apitadela que nós mandamos o nosso jacto particular vir buscar-vos.