Um blog sobre não sei o quê
Após anos de vai não vai, conseguimos finalmente organizar-nos e ir até à Quinta da Regaleira (...e ir é relativamente fácil. O pior é estacionar se se for de carro...).
Passeámos entre jardins e lagos, sempre debaixo de um estranho tecto de nuvens que ajudou a criar um ambiente ainda mais misterioso.
E depois de uma almoço daqueles na Adega Típica da Tala, nada como umas caipirinhas e um bom velho jogo de mesa, para finalizar o dia (e aumentar a Tala!).
Espreita. Consegues ver? Aquela é uma réstia da luz que há pouco te fazia sorrir. Ainda doce. Já ténue, mas ainda presente. Pareces algo triste ao olhá-la. Sente antes a tranquilidade que te tenta invadir. Vejo mais uma vez o toque de alegria a bailar-te nos olhos. Aconchegante, este calor que nos envolve ao recordar. Entardecer ameno, que já se tentava mostrar diferente. Flutuamos, eu e tu. Conversas. O tempo acompanha-nos em vez de nos ultrapassar. Cada palavra ocupa o seu espaço, sem que tal fira os silêncios. Dá-me a mão. Vamos fingir que estamos sós. Juntos. Iludindo um mundo que quase não tem espaço para emoções. "Abre os olhos". Frase ouvida aqui e ali, mas que tarda em fazer sentido. E é tão fácil sentir. Tão fácil compreender. Sorri. Muitas vezes é o que basta. Deixa que o mundo nos tome. Que nos leve mais além. Tocar tudo com a leveza própria de quem sabe. Acorda. Acaba agora. Mas no fim de algo há sempre um novo começo.
Diz quem sabe, que a moça tem jeito para a coisa! Por isso já sabem, se vão dar uma festa e não estão para ter trabalho, é só contactar: 
