Num dia de chuva

Um blog sobre não sei o quê

Uma outra aventura

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Ano Novo, Vida Nova

Espreito o futuro com um sorriso...Faz, para mim, todo o sentido, que use este dito batido, para título do último post deste ano. Aproxima-se um novo ano. Cheio de dúvidas e incertezas. Com esperança de muita felicidade. De certeza, com uma mudança de vida, no nosso caso. Com uma nova vida na nossa vida. Com alguém que vai fazer com que deixemos de nos concentrar apenas no nosso umbigo. Não sei como vai ser, mas aguardo com um sorriso. Sem pensar nos problemas e nos contratempos, que demasiadas vezes deixamos que nos controlem. Abrir os braços, sem medo de um abraço. Tempo de renovação. Tempo de crescer. Dar tudo, pois o retorno vai estar num sorriso. Um sorriso que irá durar uma vida.

Um Bom Ano para todos!

quarta-feira, dezembro 27, 2006

No Natal pela manhã

Ainda a pirralha não nasceu e já bate claramente os pais, no que toca a receber prendas (aqui em versão expositor):Embora isto não seja inteiramente verdade, porque os pais já tinham recebido algumas prendas granditas... mas, todas para/por causa da piquena! Se agora é assim, nem sei como vai ser quando andar por aí... se bem que, esta reclamação é feita apenas em tom de brincadeira, pois todas elas foram de uma ajuda preciosa. E como o Natal é feito dos pequenos grandes gestos, mostro aqui uma prenda que recebi, que deixou todos os que a receberam com um sorriso nos lábios e que veio sob o formato de um postal impresso em casa:... ainda não recebi o beijinho, mas o que conta é a intenção!

sábado, dezembro 23, 2006

E como é da praxe...

...e eu não tenhos €uros para dar prendas à malta toda:

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Swatch Borat

Por uma razão ou outra, (infelizmente) ainda não consegui ver o filme do Borat. Mas devido ao olho de lince da Sónia, apercebi-me que o Borat principia a influenciar, até, a publicidade de uma conhecida marca:Bonito e subtil piscar de olho desta marca, no seu catálogo de inverno, a todos os que deliram com aquele repórter dos diabos. Parabéns Swatch! É preciso é estar sempre em cima do acontecimento!

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Vício

Começou por ser estranho. Depois, entranhou-se. Não sei o que se passa com o sushi, mas depois de experimentar passou a ser uma espécie de vício. Vou comer e na altura fico satisfeito. Mas, volta e meia, lá bate uma vontade irresistível de comer. Insinua-se nos meus sentidos. Parece que sinto o seu sabor. Fico inquieto, enquanto não consigo voltar a sentir todos aqueles estímulos gustativos, que nos surpreendem. E quando não dá para ir até ao restaurante ou para encomendar, existem aquelas pobres substituições congeladas, nos supermercados, que conseguem acalmar um pouco os ânimos até à próxima dose. Não serão tão bons, mas também sabem bem e conseguem fazer uma mesa bonita na mesma.

quarta-feira, dezembro 20, 2006

mp3

Demorou, mas lá acabei por também aderir à moda de andar com uns fones nos ouvidos (assim ao estilo instruções para loiras: inspira-expira-inspira-expira). Logo eu, que detesto andar com estas coisas enfiados nas orelhas. Faz-me uma certa impressão. Parece que me sinto um bocado alienado do mundo. Já andava com um rádio na mala de trabalho há alguns anos. Mas, devido à aversão atrás descrita, à qualidade da recepção de sinal no meu trabalho e à qualidade flutuante das músicas emitidas, nunca utilizei muito o dito rádio. Resumia-se a uns poucos minutos de um qualquer jogo de Portugal ou a um tal estado de enfado que me permitisse ouvir fosse que música fosse que estivessem a passar no momento. Foi só agora, quando o Luís e a Cristina me resolveram emprestadar um leitor, que me apercebi do quanto ainda gosto de ouvir música e da falta que tal me andava a fazer. Incrível, o que um simples objecto pode fazer para melhorar a disposição de uma pessoa. Sim, eu sei que às vezes sou um pouco pré-histórico e que os leitores de mp3 já existem à séculos e até estão baratuchos. Mas nunca me deu na cabeça comprar um. Como não gostava e continuo a não gostar de andar com aqueles tampões nos ouvidos, a questão nem se punha. Aliás, continuo a não conseguir andar mais do que uns metros, rua a fora, com os ditos colocados. Mas, como o meu trabalho permite que eu ouça música enquanto o faço, a coisa vai.

terça-feira, dezembro 19, 2006

De volta?

Beeeeeemmmm, isto anda difícil. Depois de um pequeno contratempo inspiracional, lá consegui que os dedos resolvessem escrever qualquer coisa (sim, que eles escrevem sozinhos, sem qualquer interferência da minha parte). Texto prontinho e tal, mais uma vez desancada a tvcabo e a netcabo, quando eis que o computador resolve dar um arzinho da sua graça e puuff. Reinicia-se sozinho. Ora, isto é extremamente agradável. Perder um texto algo longo, assim como quem leva com uma brisa de verão na cara, sabe sempre bem. Depois de praguejar um bocadinho, achei que conseguiria voltar a juntar as palavritas todas. Errado. O dito computador resolveu não voltar a funcionar como deve ser durante 6 dias! Entre um casamento, constipação e pinturas à mistura por estes lados, nunca mais houve maneira de ter acesso ao meu canto. Hoje, o doutor computador parece estar mais bem disposto. De qualquer forma, entretanto, e com os cumprimentos da CUnhada, lá apareceu um senhor de idade, que está aqui de prevenção, para o grande número de vezes em que o senhor doutor computador of mine não lhe apetece trabalhar. Será que estou a precisar de um novo?

segunda-feira, dezembro 11, 2006

São duas

Bolas! Humpf. Mas que raio. Não há maneira de contornar isto? E nem sei bem ao que me refiro. Se à constipação da ordem, que lá fez a sua aparição mal se manifestou um pouco mais de frio, se à branca que sinto cada vez que tento pôr alguma coisa por aqui. Começo a pensar se esta última não será o príncipio de uma certa saturação, devido ao hábito.Talvez não. Talvez seja só mesmo falta de inspiração/paciência.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

O Natal à porta

Ora e parece que vem por aí o Natal. E como é que eu sei isto? Não, não é por causa da publicidade massiva a brinquedos, que está a tomar de assalto a televisão. Também não é por causa das montras enfeitadas. Nem por causa das ruas iluminadas. Tão pouco por causa das multidões que se aglomeram nos templos do consumo. Eu sei que o Natal vem aí, porque no fim-de-semana passado, o meu vizinho de cima, voltou a enforcar o Pai Natal! E claro, não foi só ele. Um pouco por toda a parte, temos este auto de fé, que consiste em pendurar o velhote das barbas, pela janela fora. Começo a pensar, que tem havido muita gente descontente com as prendas que o tipo tem dado à malta. Só assim percebo que tratem tão mal aquele senhor de aspecto simpático. Mas, olhem que não me parece que esta seja a melhor maneira de conseguir umas prenditas melhores. Ainda se lhe oferecessem um Whisky, um Licor Beirão ou, sei lá, umas luvas de gor-tex por causa das viagens de trenó, uma boneca insuflável para preencher os longos meses entre Natais, talvez a conversa fosse outra. Agora assim, não têm sorte com ele e só fazem com que eu tenham ideias estranhas (tipo: torturas, tiro ao alvo), cada vez que vejo uma daquelas criaturas martirizadas, num prédio perto de si. Enfim...

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Bichos

A minha casa foi invadida por bichos. E ainda por cima, bichos já mortos. É verdade. Agora quando olho para o chão, na sala ou no quarto, dou de caras com bichos mortos espalhados pelo chão. Alguns assemelham-se vagamente a um cão rafeiro morto:Outros fazem lembrar, sei lá, uma qualquer espécie de urso:Se bem que sem muita imaginação, também me fazem lembrar uma centopeia. São peludos mas, apesar disso, frios ao toque. Chego a ter medo de andar pela casa, não vá morrer um, em cima de mim, a qualquer momento. É que alguns deles são assim para o crescidote. Acho que se um dia destes acordo de noite para ir à casa de banho, nem me atrevo a sair da cama, com receio de tropeçar num deles. Ainda estou para descobrir como entraram cá em casa e como se combate esta peste.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Raparigas aos saltos

Na sexta, aconteceu-nos uma coisa estranhíssima. Fomos à Lusófona, para ver a Foguetão Saltitante jogar. Estávamos convencidos que ela jogava vólei. Qual não é o nosso espanto, quando verificámos que afinal era um mix de jogos "tradicionais", variedades e até um pouco de religião:
O "aqui vai alho", com direito a treinador, para dar indicações precisas sobre o local para onde saltar.
Danças hip-hop
O "deixa que é minha", jogado com muita dedicação
Cantigas ao melhor estilo da Broadway
Mas... a Xu está a rezar ou quê?


No final, e brincadeiras à parte, Geifães 3 - Lusófona 0. A equipa da Xuinha jogou muito bem e apesar de alguma réplica da equipa da Lusófona, não houve em momento algum, qualquer dúvida quanto ao desfecho. Aliás, no segundo set, foram mesmo completamente avassaladoras e cilindraram as adversárias. Isto, apesar de nem sequer terem tipo tempo para fazer o aquecimento em condições, devido ao trânsito que apanharam na 2ª circular (por culpa daquele jogo que teve um resultado absolutamente normal, mas que deixou os verdinhos de trombas). Houve ainda um pequeno contratempo, depois de o jogo acabar, pois desapareceu uma das bolas. Mas nós sabemos onde ela estava. Houve alguém que a guardou debaixo da camisola:
E entretanto, a "bola" já não se encontra por ali! Nasceu hoje mesmo! Muitos parabéns Sara e Boy! E beijinhos para a panquequinha!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Paciência

(...)

Porque se trata simplesmente de algum desencanto. Uma sensação de desprendimento, que ao chegar se instalou. Falta vontade, para deixar que as palavras corram. Vontade em falta, para correr com as palavras de outros. Começo para logo parar. Costumava ser uma sensação de arrebatamento. De vício. O sufoco de não ter, impelia-me a dar e procurar. Mas algo se quebrou entretanto. Não sei em que momento. Escapa-me o porquê. Fico dormente ao passar os olhos por linhas que não conhecia. Caminhos diferentes, que me são negados pela preguiça. Onde antes se davam mãos, surge uma barreira invísivel. Estremeço, mas não me movo. Abalado pela estranheza de ver sem poder tocar. E tento romper este silêncio. Sim, eu tento. Este silêncio feito de palavras a mais. De ideias que se desvanecem num sopro. Visitas fugazes, que escondem o meu rosto. Estou lá, apesar de não me deixar ver. Memória de um tempo distante, em que o riso comandava os destinos. Falar era mais fácil. Os sentimentos não tinham peso. Descoberta. Um mundo novo florescia. Atravesso o vazio. Seja curta a viagem.

(...)

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Saudades de Roma

Há um ano atrás, andávamos por aqui. O Tibre tinha galgado as margens e feito desaparecer todas as esplanadas junto a si. Os romanos diziam que uma cheia como aquela não acontecia há mais de trinta anos e incitavam-nos constantemente a tirar fotografias. Em vez de estaram devastados com os estragos, pareciam até contentes com aquela situação. Como diria o Obélix: "Estes romanos estão doidos!". Foram umas férias divertidíssimas, com chuva à mistura, muitas pizzas, muitos gelados, uma italiana em bicicleta de mini-saia, longos passeios a pé, sustos com o estado exterior do prédio onde alugámos um apartamento, muito italiano mal falado e monumentos até mais não. Foi a segunda vez que lá estive, mas voltava de boa vontade uma terceira. E à hora a que ponho este post, há exactamente um ano atrás, tirei a fotografia que abre o post.