Num dia de chuva

Um blog sobre não sei o quê

Uma outra aventura

quarta-feira, novembro 02, 2005

Jantares

Estávamos nós a dedicar-nos à arte zen de fazer puzzles do Mordillo quando recebemos uma chamada a convidar-nos para um jantar relâmpago. Um bocado ao estilo jantar "venha como estiver", fomos informados que deveriamos estar em casa do invitante daí a cerca de 45 minutos! Vá lá, correu bem, porque o pijama é fácil de despir e a roupa ainda se encontrava mais ou menos arrumada onde a tinha despido. Ou seja, espalhada em cima da cama. Difícil mesmo foi tirar a Sónia da frente do puzzle. -É só mais esta peça, vamos já!- Claro que o vamos já, contempla não sei quanto tempo à procura do dono daquele par de olhos, no meio de milhares de caras iguais! Poupando os pormenores das peripécias ao volante, chegámos a tempo. Como o nosso amigo estava desejoso de um naco na pedra, rumámos ao "Novo Edmundo" na Pontinha. E como acontece quase sempre nestas ocasiões, o dito, fecha aos feriados. Única e exclusivamente aos feriados. Ok, vamos ao de Benfica. Fila até à rua. -Bom, mais ali adiante há um que tem não sei o que de porco preto com migas, que é muito bom-. Embora! O restaurante principal desta última opção estava fechado, mas o seu irmão gémeo aberto, por isso lá entrámos. Após escolhermos, vem o senhor acentar os pedidos. -Um naco mirandês na pedra- pede o nosso amigo. Não temos. -Costeletas de porco preto- pede uma amiga nossa. Não temos. Fora o resto que não havia também! Se não tinham, podiam ter dito logo não? Lá nos arranjaram uns lombinhos com migas (migas de esparregado?!? Com carne de porco mal passada??!!? Que eu pedi para passarem melhor e que veio quase na mesma!!!!), picanha e um bife do pujadouro bem alto para colmatar os desejos do nosso amigo. Com as sobremesas a mesma história, nem baba de camelo, nem doce da casa, só mesmo um bolo de bolacha mal encavado e uma mousse de chocolate assim assim. Já a conta, veio em grande. Não em grande estilo, mas em números grandes! Jantar péssimo à parte, a companhia foi óptima. E ficámos a saber por intermédio da nossa amiga galega, que Rivera (o seu nome de família) se escreve com "b" de vaca!?! Afinal, não é só no norte de Portugal, carago!

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