Num dia de chuva

Um blog sobre não sei o quê

Uma outra aventura

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Muda de vida

Não sou uma pessoa perfeita. Não sou e não consigo compreender quem acha que o é. Não quer isto dizer que não ache que toda a gente tem o direito de criticar ou fazer um reparo sobre seja o que fôr. Apenas me é difícil lidar com pessoas que falam com a arrogância própria de quem se acha dono da verdade inquestionável. E isto vem a propósito do quê? De nada. E se calhar de tudo. Apenas mais um dia em que me apetece sentar a um canto e esperar. Esperar que o sol se ponha, se levante, e que o novo dia tenha um despertar mais alegre. Dores de alma e outros quejandos. Pensar que no princípio conseguia pôr de lado tudo isto e tinha apenas sorrisos para espalhar nas palavras que escrevia. Talvez tempos mais ligeiros ou então estou a deixar que o lado negro da vida, lentamente, tome conta de mim. Falta de mar, vento, sol e côr. Só pode ser esta a explicação. Nada de mais pode ser tão grave que torne as coisas difusas e sem perspectiva. Deixar que a rotina se sobreponha a tudo o resto. Eis um erro grave que estou a deixar que aconteça.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Panda

Nunca me achei com cara de babysitter. Mas a vida dá voltas e voltas e quando menos esperamos estamos a fazer coisas que nunca nos passaram pela cabeça. Se é giro? É. Mas também tem o seu lado de fatigante e frustrante. Temos que pôr as nossas prioridades em segundo plano e passamos a ser regidos pelos horários de um pequeno ser. Já para não falar que de repente damos por nós a cantar coisas como "ah ah ah atchim! Santinho" ou "O beijinho do esquimó. O beijinho do esquimó" ou ainda " mesmo que faça frio, eu vou esquiar, mesmo que faça frio, eu vou esquiar" esta última ao ritmo de YMCA. Passamos a saber nomes como Pokoyo, Ruca... Subitamente damos conta que o selo do carro já não tem esse nome, deixou de ser pago em Junho e ninguém nos avisou. E eu que bem tentei, e ainda tento com alguns resultados, pôr sempre a televisão a transmitir as séries do costume, para ver se o rebento também vibrava com elas. Mas a satisfação de a ver a bater palmas, rir, dar pulinhos e tentar cantar ao ver os desenhos animados, acaba por vencer a questão. Mas que me começo a sentir meio aparvalhado, isso começo.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

30D

E cheguei cá. Sem objectivos definidos, ou sem definição possível, e sem me sentir mais crescido. Apenas e sempre com mais responsabilidades. Dá para pedir um adiamento na evolução do tempo?