Num dia de chuva

Um blog sobre não sei o quê

Uma outra aventura

quarta-feira, setembro 26, 2007

Descontração

Há tipos com muita pontaria. Muita pontaria mesmo. Ou será sorte? (atenção à quarta faixa de rodagem, no lado direito do ecrãn)



É isso. Deve ser uma grande dose de sorte. À mistura com uma grandessíssima dose de estupidez, claro. Mas o que é que passa pela cabeça de uma pessoa destas? Esta é mesmo daquelas cenas que faz com que me apeteça correr atrás da pessoa em questão e enfiar-lhe uma valente série de murraças!

quinta-feira, setembro 20, 2007

Onde se põe as pilhas?

Giro? Sim, efectivamente é giro. Aliás, recorrendo a termos mais carinhosos, pode-se mesmo dizer que é querido, fofinho, amoroso, parece um peluche e apetece fazer festas e dar miminhos. A parte que me preocupa é que estes tipos saltam, giram, correm, mordem para tudo quanto é lado, latem, voltam a correr, lambem que se farta, mordem mais um bocadinho, voltam a saltar, enfim, parecem piolhos eléctricos. Mediante estes pressupostos e sabendo que um destes indivíduos se prepara para crescer lado a lado com a minha piquena, a pergunta pertinente que mais vezes me ocorre é mesmo: Como é que se faz para lhes remover as pilhas?

quarta-feira, setembro 19, 2007

Fome de papel

Em geral, tenho por hábito ler dois ou três livros ao mesmo tempo. Não sei onde fui buscar tal mania. Nem sei dizer quando começou. O certo é que dou por mim a pegar num livro, estando a meio de outro, e muitas vezes com outro ainda por acabar. Não misturo personagens ou histórias. Talvez sejam os livros em questão que não são muito interessantes, pode alguém dizer. Talvez. Mas na maioria dos casos não. Ou pelos menos assim me parece. Será uma fome de ler tal, que me leva a consumir livros de forma desenfreada, provocada por haver tanto para ler e tão pouco tempo para o fazer? Não sei a resposta. E quer parecer-me que por agora vai ficar uma pergunta sem resposta. É que tempo para ler, por estes dias, vai sendo escasso. E já me dou por contente por ir conseguindo ler um livro, quanto mais conseguir ler vários em simultâneo...

segunda-feira, setembro 17, 2007

Com os olhos no horizonte

Beber um café à beira-mar. Um pequeno prazer. Um gesto simples. Simples, mas capaz de melhorar significativamente a minha disposição. Afinal, é tão fácil descomplicar a vida.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Falta de vista

Ora, ora... Nem com aquela prova de verdadeiro amor à camisola, dada pelos "pequenos" do râguebi, os meninos dourados tiveram vergonha. Já vi jogos de solteiros/casados com muito mais emoção do que aquele jogo de ontem. Aquilo é que é jogar à bola? Será possível que aquela gente ache que se ganham jogos a arrastar o traseiro pelo campo? E eu nem sei bem porque é que estou para aqui a falar de futebol, pois não percebo nada daquilo... Mas também não é preciso perceber para ver que realmente aquilo ontem foi uma vergonha. E hoje ouço um zumzum sobre um problema qualquer no final do jogo. Sim, que eu só de relance vi o golo da Sérvia, porque estava a dar o 24 na RTP 2 e esta é uma das mil quatrocentas e setenta e duas coisas com mais importância do que ver futebol de que me lembro no momento, e não tive direito a observar as cenas carinhosas do final. Falavam há pouco nas notícias se é desculpável ou não a atitude do Scolari e não sei que mais. Pois eu digo: Não. Não é minimamente desculpável. Com todos os oculistas espalhados por este país fora, é para mim incompreensível que ele tenha confundido um sérvio com os jogadores portugueses.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Subtilezas gastronómicas

Primeiro houve vários testes: a colher depositava a sopa na sua boca, ela engolia e em seguida, ppppfffffffhh, soprava. Ora com mais, ora com menos força. Depois, deu-se a concretização: a colher depositou a sopa na sua boca e, sem engolir, pppppffffrrrrrrrllllllhhh, aí vai sopa! Vá lá que, como que prevendo a tragédia iminente, eu estava só de calções e a piquena com o seu traje de cerimónia para as refeições: t-shirt reservada para essa função, babete de plástico e pano sobre os joelhos. O resultado foi um pouco como nos anúncios dos Gato: "Foi sopa por todo o lado... Por cima dos móveis e das paredes... Só na roupa e na mesa... Foram só uns pingos no cabelo e no babete.". No final até acabou por não ser tão grave como podia ter sido. Mas ficou o aviso. Entretanto, e para desenjoar da sopa, durante o passeio da tarde a mocita descobriu um novo pitéu:Tal qual um verdadeiro manjar dos deuses, o apoio de braços do carrinho, manteve-a entretida durante largos minutos. Gostava de saber o que é que tem de tão saboroso um bocado de borracha! Mas não estou tentado a experimentar.

terça-feira, setembro 11, 2007

Adão e Eva

Versão para pessoal susceptível a caricaturas.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Crime e castigo

Qual jornal sensacionalista, eis-me também na posse de imagens de violêcia, obtidas com um telemóvel:
Mas, neste caso, a agressão não chegou a acontecer. O suposto agressor falhou os seus intentos, pois o objecto com que pretendia atingir o canídeo desviou-se da sua rota, e de imediato sofreu um doloroso castigo. No fim do vídeo pode mesmo ouvir-se uma expressão de escárnio, quiçá emitida por uma qualquer entidade divina que protegia o pobre animal, que parece sentenciar que desta forma foi feita justiça.

Protagonistas deste vídeo caseiro: As Martas e Sebastião

quinta-feira, setembro 06, 2007

Uns picam, outros não

Pois. É mesmo uma aventura pôr um Pimento Padrão (ou Padrón) na boca. Nunca se sabe o que vai sair na rifa. Bem se pode tentar adivinhar, pelo aspecto, pelo cheiro, pelo formato, pelo tamanho, que o resultado é sempre o mesmo: uns picam, outros não. E esta acaba por ser grande parte da graça de comê-los: a surpresa que nos aguarda ao degustar cada um. Como nós até gostamos bastante dos ditos, volta e meia compramos e fazemos cá por casa. Ontem foi um desses dias. Criança a dormir e aí fomos nós atacar uns quantos Pimentos Padrão. Ora, dizer que estes picavam, é a mesma coisa que dizer que queimar a mão num ferro em brasa provoca um ligeiro ardor. Cada vez que um de nós tinha a sorte (ou seria o azar?) de trincar um dos picantes, era vê-lo a ficar de todas as cores e feitios e começar a suar em bica. Os danados deixavam-se trincar sem grandes efeitos e de repente como que havia uma explosão na boca. A visão ficava turva, boca e garganta pareciam em chamas, a cabeça parecia ficar dormente, um calor súbito ameaçava fritar-nos no momento, as lágrimas assomavam aos olhos e só apetecia arrancar a língua e acabar com o tormento. Não houve pão, queijo, cerveja ou água (disseram-me que o leite resolve, mas não tive coragem de experimentar) que nos valesse. Era mesmo aguentar o melhor possível, não mexer a boca parecia ajudar, e esperar que passasse. Foi preciso mesmo muita coragem para conseguirmos acabar com o prato de pimentos. Acho que nunca tinha comido nenhuns tão dolorosamente picantes. Depois, até deu para rir com as nossas figuras. Isto até hoje de manhã, quando chegou a altura das idas à casa de banho... Será que foi alguém que comeu pimentos destes que inventou a expressão "ficar com um andar novo"?

terça-feira, setembro 04, 2007

Trabalho

Talvez seja das férias, não sei, mas estou a ter umas ideias relativamente a melhorias nas condições de prestação do trabalho por nós produzido. Entre outras, esta parece-me uma melhoria significativa:Penso que seria um real incentivo e uma forma de manter felizes os trabalhadores bem como uma demonstração do real valor que temos para as empresas. Vamos ver qual será a aceitação desta sugestão por parte do patronato.