Num dia de chuva

Um blog sobre não sei o quê

Uma outra aventura

sábado, setembro 30, 2006

E então?

Uns já sabem. Outros já questionaram. Alguns ainda não perguntaram. Haverá quem nem queira saber. Mas a resposta é simples:

sexta-feira, setembro 29, 2006

O que o povo gosta

Sem corantes nem conservantes. Proveniente de uma região demarcada. Parte dele, passando ainda pelos pés de alguém. Cachos colhidos à mão, numa seleção criteriosa. Um toque de "não sei o quê" no seu sabor. Rotulado à mão e entregue apenas sob encomenda e mediante alguns requisitos. Eis um vinho de sabor especial e para ocasiões especiais (excepto se tivermos o azar de nos calhar uma garrafa menos boa, não é bichinho?). Produzido segundo uma receita ancestral, este vinho não está disponível para o comum dos mortais. Apenas umas quantas almas que tenham tido a sorte de lidar com, e cair nas graças de, uma certa pessoa, poderão algum dia almejar deliciar-se com este néctar. E digo tudo isto porquê? Porque já está disponível a colheita de 2005 e eu estou a ver se chove qualquer coisa para este lado! Eheheheh...

quinta-feira, setembro 28, 2006

Fugaz

E que dor esta, em que vês os dias passar, sem nada conseguires fazer para que tudo tenha significado. Que vontade de tudo largares e num arremeter súbito procurares o ar que te falta. São paredes e talvez nada seja. Abraça-te. Sentes esta leve teia que te prende? Respiras fora de ti, pois estar contigo é estar demasiado cheio. Pudesses tu estender a mão e mais de ti serem reais. Imagens de espelho ou apenas outros reflexos de ti? Não pára, mas era mais fácil se o fizesse. Gira e volta a girar, num carrossel de tentativas em que o único perdedor és tu. Tens que correr. Não. Não corras. Avança devagar. Apenas devagar vais conseguir ver os pequenos detalhes que te têm escapado enquanto te apressas. As pequenas coisas que no final são o mais importante. As que realmente interessam. As outras, as que constantemente te iludem na sua intangibilidade, apenas estão lá para te fazer sofrer. Resiste à raiva, sorri no que te é negado. Afinal, estarás ciente do que te é concedido?

quarta-feira, setembro 27, 2006

Visita expresso

Depois de um Sábado trajado a rigor, para comparecer a um casamento, no Domingo percorremos montes e vales, para ir conhecer a Xuinha e o PP. Entre pequeno-almoço tomado quase à hora de almoço, numa pastelaria com bolos de perdição e em que alguém demonstrou apetite voraz, e visitas a praias bonitas de perder o fôlego, conversou-se, conversou-se e conversou-se, deu-se uns saltitos de jipe e ficámos a conhecer duas pessoas muito fixes. Foi pena, mas teve que ser uma visita curtinha, porque ainda tínhamos que ir almoçar com os recém-casados. Mas assim, sempre sobrou qualquer coisa para conversar na próxima vez! Aqui fica o foto-filme do encontro:
"Dani, porque é que te estás a rir também?"

"Mas... onde vai aquela maltinha?"

"Aquilo é mesmo o Castelo Branco em pelota?"

"Estava capaz de jurar que deixei o carro aqui..."

terça-feira, setembro 26, 2006

É já a seguir

Acho que já há muito tempo não tinha uma sucessão de dias tão atarefados, que me impossibilitassem sequer de dar atenção ao meu canto. Entretanto, no meio de tanto vai e vem, hoje a nova máquina fotográfica fez a sua aparição e já deu para fazer uma graçola.Este blog segue assim que possível.

sexta-feira, setembro 22, 2006

E sente-se

Mistério maior, este, que me faz emocionar ao ouvir um bater de coração.

quinta-feira, setembro 21, 2006

2 Amores

Começar a tarde demorando meia hora de Entrecampos à Praça da Alegria, tira a vontade de rir a qualquer um. Ainda para mais, porque na Praça da Alegria ia ter a pouco alegre confirmação de que a nossa máquina fotográfica estava "com os pés para a cova". Resolvida a questão de vida ou de morte "mando arranjar ou compro nova", e como no horizonte ainda pairava uma ida ao teatro, fui buscar a Sónia e partimos em busca de jantar. Optámos pelo Chez Papás do Dani, que costuma ter sempre bons pratos a preços irrisórios. Despachado o bacalhau no forno e comido o melão (como é que o meu pai consegue arranjar melões decentes? Como? Como? COMO?), rebolámos até ao café, que eu precisava de cafeína para combater as pálpebras pesadas e não deixar adormecer a Sónia durante a peça. Com os dedos um pouco doridos de termos levado com os carros do Francisco (filho de amigos) nas mãos, após o encontro imediato que tivémos com ele no café, Xuámos (1ª pess. plu. pret. perf. ind. de Xuar. Do latim Xuare: viajar no Xu) até ao Villaret. Engraçado como aquela zona da cidade continua a ser uma verdadeira corrida de obstáculos. Com tantos traços e barreiras espalhadas por ali, até a pé é complicado saber por onde ir! Como bons portugueses, desta vez, chegámos mesmo em cima da hora. Tal como o resto das pessoas. Como tal, lá começou a peça com o atraso de 15 minutos da ordem. Ao meu lado, um pai com a filha de dois anos ao colo. "Bolas, quem é que traz crianças tão pequenas para este tipo de peças?", pensámos nós. Mas, a criança portou-se lindamente. Aliás, muito melhor que bastantes adultos. Enfim. A peça é um fartote de rir. Começa calmamente, depois embala e já ninguém os pára. Acho que a seguir ao intervalo já não havia ninguém sem dores de barriga e/ou bochechas doridas de tanto rir. Só vos digo isto: Vida de bígamo não é fácil!

quarta-feira, setembro 20, 2006

Consequências do trabalho nocturno no Dani

Este é o retrato possível do que eu sinto, quando acordo a meio do dia, depois de mais uma noite de trabalho. "Como um zombie", "com vontade de fazer nada", "extremamente apático" ou "repete-lá-devagarinho-porque-eu-não-percebi-essa-parte-do-olá", são expressões que me são familiares. Mas, pelo menos, já consegui sorrir um pouco ao olhar para este boneco!

segunda-feira, setembro 18, 2006

Frango com sopa de cebola

É fácil.
É bom.
É rápido.

Eu detesto mesmo arranjar o frango...

sábado, setembro 16, 2006

Era uma vez...

E fica hoje oficialmente inaugurado o contador do tempo que falta para a mudança de vida do autor e da co-autora/revisora/crítica deste blog.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Aí vem mais uma

Enquanto o Benfica demonstrava que se esqueceu como se dança, a conversa derivou para grávidas e para as mamas que crescem e o quão feliz uma amiga nossa ficou com esse crescimento (e o meu amigo, por certo, também). Eis que surge esta constatação:

"A gravidez é o silicone dos pobres"

by Cxalana

quarta-feira, setembro 13, 2006

Etiquetas?

O Tiago e a Bloodylilith passaram-me, há algum tempo atrás, uma história de umas etiquetas que eu não percebi muito bem. Seria algo como isto:

Dani - Modo de utilização

1. Não provocar muito, pois é susceptível de irritação

2. Cuidado ao dar-lhe álcool, pois tem tendência para ficar sentimentalão

3. Não deixar à espera, pois a explosão será mais que garantida

4. Atenção à sua tendência para dizer piadas parvas

5. Tentar várias vezes até que inicie tarefas

6. Não deixar muito tempo sozinho. Quando deixado sozinho tem tendência para se perder em múltiplos pensamentos


E agora, parece que tenho que passar esta história de 6 etiquetas, assim uma espécie de defeitos/virtudes expresso (de que só me lembrei de defeitos), a 6 vítimas: Sara, Carla Yu, Xuinha, Tânia, Narizinho e Marco. Quando e se vos apetecer, faz favor...

terça-feira, setembro 12, 2006

O melão

Ahh, o melão... Uma das frutas de que mais gosto, mas que se revela de personalidade difícil. Sim, que aquele senhor esconde-se por trás da sua casquinha e torna-se bastante complicado lê-lo. Como saber se por dentro ele está com aquela côr branco-alaranjado e docinho ou branco-esverdeado e ainda verde como o caraças? Pois. Existem verdadeiros artistas no escolher dos ditos. Eles apalpam aqui e ali, eles cheiram, eles tomam-lhes o peso, eles viram-nos do avesso e novamente ao contrário, eu sei lá. O que eu sei é que estava farto de não comer um melãozito de jeito há que tempos e então tratei de me iniciar nesta prática quase mística que é escolher um melão. Depois de reunir alguns concelhos junto de uns quantos experts na matéria, rumei à mercearia e pus os meus conhecimentos à prova. Fiz a minha melhor cara de conhecedor (sobrolho franzido e o que se assemelha levemente a um olhar de entendido) e deitei mãos aos melões. Tomei-lhes os peso, apalpei-lhes o cu, pressionei-os no meio com as duas mãos, aproximei-os do nariz e cheirei-os (cheiram a casca de melão!), observei a coloração da casca, vi se o pé estava seco ou não, enfim, parecia um mago da escolha do melão. Quando me dei por satisfeito, lá levei o eleito e rumo a casa. Peguei na faquinha e tratei de o abrir ao estilo profissional: Um corte em cada extremo e belas talhadas com formato de sorriso a aparecer. Posso desde já dizer que nunca comi uma abóbora tão boa! E agora digam lá se não é fácil escolher um bom melão?

domingo, setembro 10, 2006

Numa folha de papel

Porque estou? Modo estranho de vida que muitos não compreendem. Estar ali para todos verem. Sujeito à crítica mais mordaz, sujeito às palavras mais carinhosas. Satisfação pessoal. Culto da própria pessoa. Talvez nada disso e nem eu mesmo saiba o porquê. Com certeza o prazer em criar novos laços. Conhecer realidades que sempre existiram foram do meu círculo normal. Realidades que de outra forma permaneceriam estranhas. Será mais fácil a aproximação assim? Será. Primeiro a coberto do anónimato. Depois com mais uma troca de palavras. Em seguida com uma grande troca de palavras que, na maioria dos casos, nos dá um imagem que pode corresponder à verdade. Na maioria dos casos corresponde. Finalmente quando se vencem as barreiras, uma troca frontal de palavras, onde apesar de muitas vezes nunca se ter visto a cara, parece-nos já ter visto a pessoa. E aqui, no geral, se as palavras provocaram empatia, a pessoa provoca empatia. Ou não. Mas este caso é um pouco mais raro. E porque estou? Continuo sem saber. Vou estando, até que me falte a vontade para estar. Até que tudo deixe de ter significado. Quando me parecer que nada mais há a dizer. Ficarão os bons momentos. Os sorrisos com as palavras de alguém. As ofensas que se quedaram pelo seu vazio. Os novos amigos. A recordação dos primeiros encontros. O inesperado de vidas que se cruzam às cegas. No final, nada terá sido em vão.

sexta-feira, setembro 08, 2006

TrrEmmeeLliqUUeesS

É oo QuueE dá teErr iDdo laAvar o XuUu, qUue esTAava pOrquÍsSSimo e quE Poor eSssa rAzãO teEvee qUue ssEr muItoo bBeem eSFregaDoo. aAgoRA NãÃo cONsiigO faaAzeR CcooOm qUue oos bRRAaçOs PpAareeM dE trrReMmer.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Oferta de emprego

Precisa-se urgentemente de empregada(o) cá para casa. Terá apenas tarefas simples a desempenhar, tais como: passar a ferro, arrumações e limpezas em geral. A parte de cozinhar e, quem sabe, eventualmente pôr a loiça na máquina, nós fazemos. Como não conseguimos chegar a consenso, existem dois lugar à disposição: 2ª,4ª e 6ª temos vaga para uma empregada, que terá como condição essencial ser pelo menos tão bonita como a Sónia Araújo; 3ª, 5ª e Sábado temos vaga para um empregado, cujo aspecto não poderá ser inferior ao do Rodrigo Santoro. Como remuneração, oferecemos o privilégio único de poderem entrar em nossa casa, bem como, poderem tocar nas nossas coisas, arrumá-las e limpar o próprio chão que pisamos. Agradecemos o envio de currículo, devidamente acompanhado de fotografias em fato de noite, de praia e nu integral, para o seguinte endereço: queroteroprevilegiodetrabalhar@casadodani.pt.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Dani, Sara e Yu

E o que pode acontecer quando a Yu vem almoçar com a Sara e comigo? Basicamente... tudo! Desde a Yu quase ficar presa em casa quando a fui buscar, passando por uma sauna no XU, seguida de uma procura, debaixo de um sol daqueles, do restaurante que tem estacionamento para cães e que estava debaixo do nosso nariz mas não o víamos, até a um finalzinho de tarde com corridas de carros, para levar a Yu a uma farmácia depois de ter sido picada no ombro por uma vespa, dentro do carro!? E farmácia essa, onde o farmacêutico disse com um ligeiro sorriso de gozo que "Não há nada a fazer. Agora é aguentar que depois passa", enquanto a Yu dava pulinhos no mesmo sítio com as dores, isto depois de um amigo dela lhe ter dito que o melhor era eu mordê-la e chupar o veneno da vespa!?! "Mordê-la, logo assim no primeiro encontro?!?", isso é mesmo muito à frente! Mas pronto, com um pouco de Fenistil lá se conseguiu remediar a situação e posso desde já dizer que mesmo não a tendo mordido (talvez tivesse sido mais engraçado se o tivesse feito!) não vai ser preciso amputar-lhe o braço. Foi, apesar desta aventura e também por causa dela, uma tarde muitíssimo bem passada, com um almoço num sítio muito giro (boa sugestão da Sara, que aproveitei também para um jantar ao pôr-do-sol com a Sónia) e muito boa conversa na excelente companhia da Sara e da Yu. A Sara teve que deixar-nos mais cedo por motivos profissionais (disse ela, mas eu acho é que ela já não nos podia aturar...) e deixou-nos entregues a uma conversa um pouco mais profunda, que agora não vem ao caso. Gostei muito de re-rever a Sara e de conhecer e falar, falar, falar com a miúda-a-quem-acontece-tudo e que hoje, devido aos Pearl Jam e não à conversa, deve estar mais rouca que sei lá o quê e com o braço ainda dormente! Haja mais dias assim... Bem, talvez sem a picada de vespa!

terça-feira, setembro 05, 2006

11 horas e 24 minutos após

E como foi o concerto? Foi bom! Foi mesmo muito bom. Como sempre tem acontecido nos concertos deles a que fui, a empatia entre banda e público é fantástica. Desta vez o senhor Eddie Vedder trazia a lição muito bem estudada e fartou-se de (tentar) falar português, com direito até a uma pequena história sobre um dos músicos que tem ascendência portuguesa. Fica sempre bem. O que não fica bem é não sei quantas mil pessoas a fumar num recinto fechado, mas enfim... Através da nuvem de fumo lá chegaram os temas novos e os menos novos. Tive direito a ouvir o "meu" Black, obrigado senhores, e a ter um flash com a música de abertura do C.S.I. NY (original dos The Who, Baba O’Reilly, de que os Pearl Jam fazem uma excelente cover), que apesar de conhecer , nunca tinha associado quando vejo a série, dahhhh!! Com o Yellow Ledbetter veio o final como à seis anos atrás, de luzes acesas e quase tudo em extâse. Somente quase tudo, porque pelo meio havia algumas pessoas, como a Sónia, que não são assim tão fãs como isso e para quem tudo isto não foi assim tão fascinante. Para mim foi mais uma noite memorável, em que...


Este post foi interrompido devido a falta de voz do autor.
Este blog será retomado assim que ele recuperar das
cantorias desalmadas e a plenos pulmões de ontem.
Pelo facto,apresentamos as nossas desculpas.

P´la Comissão Executiva

segunda-feira, setembro 04, 2006

Faltam apenas 2 horas e uns pózinhos...

...para que vá finalmente dar uso aos bilhetitos que desde Maio aguardam pelo seu destino numa certa gaveta cá de casa. Por falar em Maio, foi em Maio que eles cá estiveram a última vez. 23 de Maio de 2000 para ser mais exacto. Parece ter sido já há uma eternidade. Mas daqui a pouco vou poder ouví-los ao vivo de novo e, quem sabe, talvez eles me brindem novamente com uma das minhas músicas preferidas:


Pearl Jam - Black

domingo, setembro 03, 2006

Falta um dia