Num dia de chuva

Um blog sobre não sei o quê

Uma outra aventura

quinta-feira, junho 22, 2006

A pedido

A cunhada pediu, por isso hoje há um post novo. Mas muito pequenino, que acabei de chegar, e já estou de partida!

Então e que tal a água quente, surfar até às dez da noite de short, as óptimas interferências, o ambiente descontraído, a beleza natural e construída e a simpatia dos bascos?

Ui, ca bom!

domingo, junho 11, 2006

Team Javard Air faz-se à estrada

Depois de uma aventura com as empresas de vôos low-cost para descobrir as romanas, viver como os romanos e conquistar Roma, eis que o Team Javard Air se junta de novo, desta vez para uma surftrip, na terra das baguetes.Por isso, se nos próximos tempos este espaço parecer um pouco estagnado, é porque estamos a encher a cabeça de ondas, ali para os lados do país basco francês. Caso haja falta delas, lá teremos que nos contentar com muita praia e com os queijos, fiambres, vinhos e doces lá da zona. E depois digam-me lá se isto não é sofrer... Au revoir!

sábado, junho 10, 2006

Sentir

Toca-me. Anseio sentir-te. Perco-me em pequenos nadas, quando o que quero me escapa. Estás aí. Eu sei. Eu sinto-te. Sorrio ao imaginar-te lutar com o que não foi dito. És capaz de suster a respiração por mais do que um momento? Fazes-me falta. Mas sei que estarás aí. Agora, e talvez depois. São apenas paredes, o que nos separa. Nada mais que uma distância que nos ilude. Dormes. Quase posso ver o delicado movimento do teu peito, delineado por uma réstia de luar que se escoa pela janela. Apetece-me tocar-te. Passar suavemente os meus dedos pela tua face. Ver como te arrepias ligeiramente, e prossegues dormindo. E no entanto, fico aqui. Permaneço sentado. Não sei onde estás. Presente, mas ausente afinal. Olho agora à minha volta. Nuvens acumulam-se lá fora, impedem-me de ver o sol nascer. Porque criamos barreiras? Tentamos defender-nos a todo o custo, mas ansiamos por nos dar. Constantemente. Procuro-te atrás do espelho. É mais fácil falar quando o faço para mim, do que quando tento enfrentar esses olhos. Mas se pudesse, arrebatava-te nos meus braços, para sentir o teu calor. Carícia. Toque. O roçagar de uma pele noutra, que todos precisamos e tantas vezes reprimimos. A variedade de emoções que se desprende de um abraço. O meu vício. O ligeiro tremor que me percorre, quando os teus lábios me beijam. Então porque nos escondemos? Quero poder tocar-te enquanto falo. Ver o teu rosto, e saber que não apenas as palavras, mas também o que sou, fazem algum sentido para ti. Estarás ainda aí? Fica. Porque eu preciso de ti.

sexta-feira, junho 09, 2006

Decotes há muitos: O resultado

Após uma votação renhidíssima, posso enfim divulgar os resultados deste magnífico evento. Estranho, estranho, foi que tenham ficado muito bem classificados, mais precisamente entre os quatro vencedores, decotes que nem sequer estavam a concurso...

Em primeiro lugar ex aequo, ficaram então dois decotes, os de:

Dani
(e o seu exemplar de como alterar completamente o aspecto de um poodle)


Solange
(que teve a vitória moral, pois foi o decote mais vezes fotografado/olhado/cobiçado/babado, quer por homens, quer por mulheres)


Em segundo lugar ex aequo, vêm os decotes de:

Célia
(que quase provocou uma crise conjugal ao trazer o seu decote a concurso)


Mendonça
(que viu as fotos do seu decote serem censuradas, mas ainda assim foi um dos mais votados, e como tal, tive que improvisar)

quinta-feira, junho 08, 2006

Febre após quarta à noite

Pernas doridas e sem força. Uma sensação de cansaço geral. Ouvidos a zunir ligeiramente. Garganta algo inflamada e rouquidão persistente. Sentidos embotados, depois de uma noite em que só consegui dormir três horas... Isto até poderia ser sinal de gripe. Mas não! É antes sinal que: Os Editors escrevem direito por linhas tortas (a seguir com atenção). dEUS é grande (como sempre). The Cult é maior (estes cotas simplesmente partiram a loiça toda). Keane sabe bem ouvir (muito bom, mas mal encaixados a seguir à electricidade dos Cult). E Franz Ferdinand é delirante (bombásticos, estes senhores são bombásticos).

quarta-feira, junho 07, 2006

E quem é a mulher mais querida deste mundo, quem é?

É a Sónia, claro! Além de todas as qualidades que tem, ainda faz surpresas como esta, que fez a moi, ontem ao chegar a casa:
Obrigado, 'Morzão!

E a todos, até já, que eu vou ali prestar CULTo a dEUS, e Keane sabe, descobrir que os Editors têm tanto a dizer como Franz Ferdinand!

terça-feira, junho 06, 2006

Bocktoberfest: Apontamentos

Pequenos flashes do que se passou, sexta, na festa da cerveja, ali para os lados do Parque das Nações...


Malta esfomeada, atirando-se de cabeça às bifanas e a uma versão aportuguesada da pita shoarma, que dava pelo nome de "tachadinha"...


Após o estômago acamado, tem início o consumo em larga escala...


Parece haver indícios de um caso de alcoolismo infantil!


O cérebro começa a não acreditar no que os olhos vêem!


Concurso "Decotes há muitos", que decorreu em paralelo à festa da cerveja, com votação ainda em aberto, votos esses (no melhor decote) que podem ser deixados aqui, na secção de comentários. Este concurso, inclui ainda um mini-teste (facultativo), com a pergunta "A quem pertence qual?".


Os convivas! E algo ouvido de passagem, sobre quem actuava: "2U? 2U?!? 'Tás bêbadóquê? Aqueles são os U2, e tão-lhadar melhor quioano passado, pá!"

segunda-feira, junho 05, 2006

Intromissão inadmissível

Isto de ser famoso realmente tem mesmo muito que se lhe diga. Ok, uns amigalhaços como os Red Hot Chili Peppers terem uma música com o meu nome, isso sabe bem (se bem que a música é sobre uma tipa, mas enfim, com aqueles, nunca se sabe o que esperar...). Uns tipos que eu não conheço, e que agora andam ali a passar na Antena 3, terem uma música onde se
referem a mim como Danny Boy, ainda escapa. Agora o assédio dos paparazzi é que é insuportável! Mas estes senhores não sabem respeitar a privacidade de ninguém? Esta foi a notícia com que me deparei na edição de hoje do Destak. Mas porque não me deixam eles em paz? E já agora, não teriam nenhuma publicação melhorzinha, à qual vender a notícia, que o Destak?

sexta-feira, junho 02, 2006

Estou aqui

Quem és tu? Onde estás? O que sentes, quando tornas teus, os meus pensamentos? Quando ponho tudo o que tenho numa amálgama de palavras? Tocar-te-ei, quando me sinto esgotado pelas emoções? Ficarei mais distante, quando nada tenho a dizer? Serei capaz de te tornar um pouco mais feliz? De te fazer sorrir? Será que te ris, quando os pequenos nadas do dia-a-dia se sobrepõem aos sentimentos? Chorarás, quando a mágoa aparente no que vês, tenta romper uma barreira dentro de ti? Terei conseguido algo mais que ser um estranho? Serei um amigo sem face? Ou apenas uma sucessão de coisas sem sentido, que vês por rotina, mais que por satisfação? Morderás as palavras que insensatamente vou despejando ou sente-las passar com desdém? Como sou para ti? Ser real ou imaginário? Serei fonte de prazer e dor? Terá algum significado, o dia em que pousaste os olhos em mim? Pressentiste o momento em que me insinuei nessa vida que não me pertence? Ou recolheste-te dentro da tua concha, assim que sentiste a proximidade? Olhas-me, será que me vês? Quem és tu?

quinta-feira, junho 01, 2006

E aí, anjo? Por que janela entrou?

Como brilhantes figuras do socialite que eu e a Sónia somos, não podíamos deixar de marcar presença em mais uma estreia de uma peça escrita por brasileiros. O Submarino no Tivoli. Começa a parecer-me que depois dos dentistas no século XX, o Teatro é o achamento de Portugal pelos brasileiros, versão século XXI. Para começar o périplo lisboeta, um café, bebido numa das esplanadas da Avenida da Liberdade. Já me tinha esquecido do agradável que é parar por aqui. Em seguida, tentativa número três de ir jantar ao restaurante vegetariano do Teatro D. Maria. E ainda não foi desta. "Cozinha fechada, hoje", disse-nos a empregada do bar, entre dois bafos no seu cigarro, arrastando a voz, como se tudo isto fosse muito incómodo. Claro que o dia de fecho do mesmo é à terça, mas isso não interessa nada. Solução? Voltar outro dia, ou talvez não, e ir jantar ao Valentino, restaurante italiano, que apesar de estar enfiado numa zona turística, na rua do Regedor, ao pé dos Restauradores, é bastante bom, e com preços aceitáveis. Com a barriga a rebentar, depois do carpaccio e das pastas, e tropeçando um pouco devido à garrafa de Vinha da Defesa ingerida, lá fomos então ter com os pais da Sónia, para ver a peça. À entrada, misturámo-nos rapidamente com todo o jet-lag presente, e escapámos a custo dos paparazzi, que tentaram por todos os meios conseguir uma foto nossa, para as suas magníficas revistas. Nuno Eiró, ainda nos tentou entrevistar para o Êxtase, mas tivémos que declinar, pois não queríamos as nossas caras embriagadas, chapadas na SIC. Depois de vários cumprimentos de circunstância a que estas ocasiões nos obrigam, conseguimos sentar-nos, e tem ínicio a peça. Blá blá blá, coisa e tal, e saisse o falabella com esta frase de separação: "Não te perdoo, ter chupado meu pau com toda essa má vontade!" Ups! A partir daí, a Teresa Guilherme, passa o resto da peça a tentar redimir-se desse facto. Apesar da peça ser engraçada, e relatar de uma forma bem humorada, os encontros e desencontros de duas pessoas que se amam, neste nosso mundo moderno, não deixa de soar a algo já visto. E devo confessar que os vapores etílicos foram mais fortes do que eu, e acabei por adormecer, nos 15 minutos finais, com a cabeça no ombro da Clara de Sousa. Talvez por me ter confundido com o Penim, ela acabou por me abanar, e ao acordar, verifiquei que era antes a Sónia a dizer-me que a peça tinha acabado. À saída, ainda tropeçámos no ave rara que é o Castelo Branco, mas como eu hoje tinha que me levantar cedo, não lhe demos trela. Fama, fama, a quanto obrigas!