Num dia de chuva

Um blog sobre não sei o quê

Uma outra aventura

terça-feira, janeiro 31, 2006

Dia de frase

Em referência ao cozido que estávamos a comer:

"Os porcos só deviam ter orelhas"
.
by minha sogrita........

segunda-feira, janeiro 30, 2006

A neve desceu à cidade

Isto hoje não é novidade nenhuma, e acaba por ser tema em todo o lado. Mas para mim, foi como aquele sonho de criança que finalmente se torna realidade. Lembro-me perfeitamente, de que quando era pequeno, cada vez que ficava mais frio, eu ficava com a esperança de que ía nevar.
Ao fim de 31 anos, aí está ela a fazer a sua aparição em Lisboa. Claro que quem mora lá mais para norte, está farto de gozar connosco. Isto para eles no inverno é o prato do dia.
Mas como por cá não é, ontem eu e a Sónia, parecíamos uns doidinhos a correr da cozinha para a sala, e novamente da sala para a cozinha. Do lado da cozinha, estava mais vento, e a neve caí com mais força. Do lado da sala, ela acumulava-se mais rapidamente, devido à quase ausência de vento. Quase não tinha fome para almoçar, tal era o estado de excitação em que me encontrava!
Infelizmente, não nevou tanto, que permitisse irmos para a rua mandar umas bolitas. De qualquer forma, deu para ver nevar, enquanto almoçávamos. Quão mais romântico pode ficar?

domingo, janeiro 29, 2006

Noite de recordações

Falava eu em Febre de Sábado de Manhã à duas "postas" atrás, e zás, ei-la na RTP. Mas não o Jornalinho, o programa de crianças onde eu brilhei, e sim um programa radiofónico que era emitido ao vivo, e com público, de que não tenho memória. No entanto, e apesar de na altura das emissões ainda andar de calçanitos, lembro-me perfeitamente das músicas que se ouviam naqueles tempos. Por isso, ontem à noite, a seguir a assistirmos àquele bando de aves raras que nem dançar souberam, ficámos especados a olhar para a televisão, a ver/ouvir o referido programa. Este programa, conseguiu mesmo vencer a tentação de mais uma edição do "Buzz"! Engraçado o quanto vibrámos com aquele conjunto de canções já quase esquecidas, e as recordações que as mesmas nos provocaram: Desde bailes caseiros e/ou de escola, os primeiros concertos a que fomos, passando por cenas pecaminosas que não vale a pena aqui referir, de tudo um pouco acabámos a recordar. E atrás das canções que passavam, lá nos lembrávamos desta ou daquela que também tinham sido um sucesso. Vai daí, tudo (6 pessoas) a cantar num terrífico Karaoke de afugentar surdos. Se nós gostámos, imagino quem tem agora uns 38, 40 e poucos, o que deve ter vibrado com estas recordações. Bem, bastava ver os pulos que o público dava, para perceber a dimensão da coisa. Talvez os copos que se viam pela mão dos espectadores, também tenham tido algo a ver com o assunto. E talvez as bohemias também tenham tido culpa nos distúrbios caseiros em que participei. No entanto, e apesar de todas estas atenuantes, nada, mas mesmo nada, e eu friso bem, é que é mesmo nada, justifica isto:Está bem que eles jogaram bem melhor, e ganharam, mais do que merecidamente. Agora, vender a alma ao diabo?

P.S.- Mas pronto, para que não haja sanções excessivas a este meu amigo, eu justifico-o. Ele nem se apercebeu da colocação do cachecol nas suas costas. E quando o descobriu, a Sónia teve que lutar com todas as suas forças para que o dito não fosse parar dentro da salamandra!
(Ainda assim, acho que é estranho. Quem é do Benfica a sério, é alérgico àquelas coisas. E o rapazito nem uma vez espirrou, e pegou naquele objecto, sem qualquer problema. Nem utilizou luvas de borracha nem nada! Fica aqui a dúvida...)

sábado, janeiro 28, 2006

Pequeno-almoço dos campeões

Numa altura em que tanto se apregoa a boa-forma física, o combate à obesidade e a redução do consumo de açúcar, há uns senhores, que contra tudo e contra todos, decidem criar estes monstros:Além destes magníficos palmiers, eles têm também uns croissants e umas tranças, que nos fazem sentir liliputianos. Reparem bem no pormenor, de o prato de sobremesa estar praticamente invisível debaixo do bolito. E aquela caneca, não é de café. É daquelas de tamanho normal para beber leite! Talvez a fotografia não seja muito elucidativa em relação ao real tamanho do bicho. Mas, eu dei-me ao trabalho de o medir, e deu qualquer coisa como: 23 cm x 19 cm! Tenho que tentar imediatamente fazer uma lavagem ao cérebro, para ver se consigo apagar a localização do café onde se fabricam tais aberrações. Senão a batalha contra a minha balança, está definitivamente perdida! É que além de serem enormes, são também deliciosos! E estão a pouquíssimos quilómetros aqui de casa. Mas, porquê? Porque é que a Célia e o Carlos tinham que nos revelar a existência de tais coisas?

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Ter um blog

Passando os olhos pelo blog de um amigo, dei por mim a questionar, qual a razão para se ter um blog. Nos outros casos não sei, mas no meu é claro narcisismo. Se eu não gostar do que escrevo, quem mais vai gostar? Que melhor local que este, para ter uma espécie de diário das parvoíces que me passam pela cabeça, sempre à mão de semear? Além do mais, onde posso eu dizer bacoradas a torto e a direito com alguém a prestar um mínimo de atenção? Acho que tento aqui, arranhar os 14 minutos de fama a que tenho direito. Sim, 14. É que o restante 1, já o tive, numa gloriosa aparição no distante "Jornalinho", essa febre de Sábado de manhã! Claro que podemos sempre dizer que não interessa se nos lêem ou não, que não escrevemos à espera dos comentários, mas é uma massagem ao ego mais que evidente, quando existe uma reacção ao que escrevemos, por mais disparatada que ela seja. E com esta tentativa de influenciar quem me lê, os meus objectivos são claros: hoje um blog,... amanhã um jornal,... depois um Nobel,... mais tarde uma televisão,... no futuro um império da comunicação e depois enfim... DOMINAR O MUNDO! AHAHAHAH! ... (pausa para respirar)... hum,... er... bem, adiante. Já estou farto de dar voltas à cabeça , e continuo sem perceber muito bem o porquê de continuar a escrever aqui. No meu caso, isto começou como uma brincadeira "para ver como se fazia", e veio por aí a fora. Acaba sempre por ser uma exposição a que nos submetemos voluntariamente, e que se torna dolorosa, quando alguém por bem ou por mal, crítica algo que resolvemos escrever. Aquele algo que se calhar até nos deu mais trabalho que o que parece. Mas não será também esta uma forma de crescer? No meio disto tudo, e algumas vezes a coberto do anonimato, acabamos por ler coisas que se calhar precisávamos de ouvir, e que a amizade ou o pudor, impediram que nos fossem ditas. Para quê então continuar? Não sei a resposta, mas enquanto me continuar a dar prazer fazê-lo, e ao fim e ao cabo, este acaba por ser o objectivo principal, vou continuar a escrever os meus disparates...

Mas, a que propósito veio esta parvoíce toda agora?
Não me faltava mais nada senão tiradas pseudo-filosóficas!
Bom, bom, que isto não se repita.
.....................
P'la Comissão Executiva. ....

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Despertares

E quando a luz falta, estão lá as pilhas para manter as horas e a função de despertar. Certo? Errado! Portanto, como forma de protesto contra um despertador infernal, que em consequência de uma falta de luz durante a noite, resolveu por obra e graça de não sei quem, alterar a hora de forma aleatória, e acordar-nos às 6:20 em vez de às 7:30, o meu reduzido cérebro resolveu entrar em greve durante o resto do dia. Como resultado, não me podia responsabilizar pela eventual falta de qualidade (ainda mais que a normal) de uma eventual "posta", escrita sob estas condições. Nestes termos, a comissão executiva deste blog (eu), deliberou em reunião extraordinário, que hoje, a publicação se ficaria apenas por esta pequena missiva, dado não estarem garantidas as necessárias condições para o normal funcionamento do mesmo. Gratos pela vossa preferência, esperamos contar consigo numa futura leitura. Pedimos desculpa, por quaisquer incómodos causados.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Mais uma vez as belgas

Dia de compras mais ou menos mensal (isto, porque acaba por se ter sempre que voltar ao supermercado, para ir buscar qualquer coisa de que nos esquecemos, ou que resolveu estar em falta logo que precisámos dela). Aproveitei o facto de ter saído do trabalho por volta das 16h, e supermercado comigo. Costumo fazer isto sempre que possível, pois assim não apanho as costumeiras enchentes de fim de tarde e de fim-de-semana. Carrinho na mão e lista de compras, e aí fui eu consumir! Tudo corria bem, até ao momento em que chego a um dos itens da lista que diz: "Rodelas de algodão, grandes e pequenas". Ora, enquanto este menino vai olhando para as várias marcas, sem fazer a mínima ideia de qual levar, um rapazito que ía com a sua esposa, deita-me um olhar meio atravessado, tipo: "Mas para que é que este gajo precisa de algodão para desmaquilhar?". Agarrei numas embalagens "ao calhas", e com um encolher de ombros como quem diz -"Estas devem servir"- atirei-as displicentemente para dentro do carrinho. Logo o rapazito passou de um olhar suspeito para um sorriso compreensivo. Será que tenho assim tanto cara de gay para ele ter tido dúvidas? Item seguinte: "Verniz". Ok, este é demais. Fica para quando cá voltar acompanhado! Continuei a ajuntar o resto da lista, até que desemboco no corredor dos vinhos. -"Hum, até nem faz falta, mas deixa ver o que há por aqui hoje..."- E não é que o Duque de Viseu estava mais barato! Lá fui obrigado a trazer algumas garrafitas, para juntar à colecção. Corredor seguinte, e o que me chama a atenção? Após alguns meses de interregno, as cervejas belgas voltam a fazer-se notar! E desta vez além das habituais Chimay e Duvel, trouxeram a amiga Leffe também! Lá perdi a cabeça, e vai de arrebanhar cervejas para dentro do carro. Disparei imediatamente para a caixa, não fosse haver mais alguma tentação pelo caminho. Quando apareceu a conta, fiquei boquiaberto: -"Terei deixado alguma cerveja na prateleira, ou trouxe todas?"-. Não sei se lá ficaram muitas ou não, o que eu sei de certeza, é que após a minha passagem por estes dois últimos corredores, ficou a doer-me o orçamento!

terça-feira, janeiro 24, 2006

Última hora!


Obtive por meios um pouco obscuros, dados que me permitem divulgar em primeira mão, que mais uma banda se encontra na forja! Correndo graves riscos de vida, alguém me passou fotografias de um ensaio que decorreu à porta fechada, numa localidade suspeita de Lisboa. Não tendo sido possível a obtenção da identidade do artista, apenas sei que dá pelo pomposo nome de: Rão Kyao da Buraca. Em termos de sonoridade, foi-me dado a conhecer, que ele utilizada um osso de pernil, para realizar uma sucessão se sons sugatórios e mastigatórios, capazes de nos levar à loucura. A fúria com que ataca o instrumento é tal, que o molho espirra por todos os lados, pondo em grave risco de vida, a roupa de quem o rodeia. Daí os seus ensaios serem à porta fechada, e apenas para uns quantos convidados especiais. Será ainda um pouco prematuro, perguntar, para quando o primeiro disco de originais. É que ainda ninguém conseguiu fazê-lo parar de tocar entre cada música, pensando-se que talvez só recorrendo a remasterizações digitais seja possível a obtenção de temas individuais. Caso contrário, por impossibilidade técnica de se efectuarem video-clips de três horas de duração, nunca será a sua música divulgada nas televisões. O mais grave no meio disto tudo, é que foi avistado um dos elementos dos "The Caramels", neste seu ensaio. Terá sido para suporte técnico, ou vislumbra-se num futuro próximo, uma cisão no seio deste grupo, ainda antes da sua divulgação ao público em geral? Mais desenvolvimentos sobre este tema quente da actualidade, brevemente num blog perto de si.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Sem comentários

É em momentos como este que eu sinto vergonha de ser Português.

domingo, janeiro 22, 2006

Os corajosos

Hoje, antes de ir votar num daqueles gajos, faço aqui uma pequeníssima homenagem aos meus amigos Rui e Catarina. Fazer uma festa de anos em casa, onde além do furacão "Inuardo", temos também o furacão "Dioçalo" ("Diogo" e "Gonçalo", furacões de grau F2, que quando juntos, atingem facilmente o grau F4 e às vezes, aquando de uma inevitável junção com o furacão "Inuardo", atingem mesmo o grau F5), a pequena tempestade "Tatifonso" (pequenas borrascas, "Tatiana" e "Afonso", são ainda destruição em potencial, não requerendo cuidados em demasia, ao contrário dos furacões atrás mencionados), e um bando de adultos que parece não comer nem beber à meia dúzia de dias, é obra! Parabéns amigos, pela coragem demostrada na realização de tal evento!
Entretanto, na festa, fiquei a saber que a irmã da Catarina também se está a iniciar no surf. Isto só acaba por tornar o line-up mais agradável à vista, visto que são cada vez mais as mulheres dentro de água (para quando 'morzinho, a coragem para começar?). A desvantagem, é que quando alguém se meter à nossa frente numa onda, vamos deixar de poder dizer -"Ólháááíííí c@£&#$o!"- e vamos passar a ter que dizer -"Importa-se de me dar licença, por favor?"-.

sábado, janeiro 21, 2006

Isto está a tornar-se grave

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Começo a ficar preocupado. Agora são ameaças directas? Pespegadas no vidro do meu carro? Enquanto eu me deleito no cinema? E ainda mais preocupado fico, pois eu vi a série Motivos personales, e o assassíno aplicava o jogo da forca nos seus assassínios! Como não posso tolerar esta devassa da minha vida pessoal, já utilizei os meus contactos, e o CSI já está em campo. Pude entretanto saber por intermédio deles, que através da análise do papel, já descobriram que há um gato envolvido, os Iron Maiden tiveram algo a ver com o caso, um dos envolvidos usa óculos e outro utiliza plásticos, que serviram para expedir revistas, como protecção dos limpa pára-brisas. Espero que a qualquer momento os culpados sejam detidos, e acabem estas ameaças à minha vida.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Mousse de chocolate

Isto hoje era para ser uma espécie de qualquer coisa. Talvez uma mistura de culinária com uma lição de como agradar a todos os miúdos (e graúdos) de uma festa. Visto que, pelos vistos, esta é uma das minhas especialidades e começa a ser requisitada para as festas (...hum, talvez este fosse um bom negócio...) achei que esta última solicitação iria dar um bom post, já que as peripécias foram muitas. Desde ovos que resolveram "amandar-se" para o chão, água a mais no banho-maria o que fez com que a mesma transbordasse quando comecei a mexer o chocolate, uma batedeira com a mania que é artista de circo e que resolveu começar às piruetas assim que a larguei por um segundo para alcançar o açúcar, até à apoteose, em que a mousse resolve acertar fora da caixa de transporte (felizmente, numa quantidade reduzidíssima), aconteceu de tudo um pouco. Mas, de repente, o carteiro tocou, e tinha uma carta para eu assinar. E o que era? Finalmente chegou a confirmação da minha isenção de pagar IMI! YEEESSS!!! Após meses de lutas ardúas com a lentidão das Finanças, finalmente desbloquearam a minha situação. A minha e a de milhares de pessoas. É que a táctica dos meninos até aqui, era: Paga primeiro, reclama depois. Eu reclamei antes e não paguei, e apesar dos avisos que me enviaram para pagar o imposto em dívida (é preciso ter lata! Eles é que estavam em falta, e ainda me notificavam como se eu fosse um criminoso devedor!), a situação acabou por se resolver sem verem um tostão meu! Para quando a desburocratização neste país?

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Vem aí a censura?

Parece haver diversas opiniões divergentes sobre a minha actuação em termos editoriais neste blog of mine. Contudo a estes contestatários, só posso dizer: "Não vou ceder às pressões do capital espanhol!" e "Só não impedi a demissão da Manuela Moura Guedes (...bom, talvez tivesse repensado se fosse para a substituir por esta rapariga...) porque ela não trabalhava aqui!". Nada me demoverá de prosseguir com a linha editorial que escolhi (...bem, talvez um grande tareião, num qualquer beco escuro me fizesse mudar de ideias... ou uma ameaça velada de exposição de fotografias big brotherescas, vindas das brumas do passado... ou um belíssimo jantar no Olivier... ou um suprimento de Droste para o resto da vida... ou um fato novo... ou... Bolas! Sou facilmente subornável!). Eu sei que era mais fácil não me meter com ninguém, e não dar o corpinho (ai, se a minha balança me ouvisse falar...) ao manifesto. Mas como para a frente é que é andar, mesmo correndo o risco de ser mal-tratado, vou continuar no caminho que me parece o certo. Só este rapaz é que me entende:

quarta-feira, janeiro 18, 2006

As Martas (Martes martes)

Animais peculiares, têm no afecto demonstrado pelos parceiros, um dos seus mais importantes hábitos de vida. Quando em casal, facilmente são encontrados enroscados, esfregando os focinhos avidamente um no outro. Esta característica, torna-se especialmente relevante, quando se junta uma fêmea da sub-espécie farmaceuticae exaustus com um macho da sub-espécie pearljamius fanaticus. Quando ocorre o acasalamento de dois indíviduos destas duas sub-espécies, torna-se praticamente impossível, a partir daí, distinguir onde começa um e acaba o outro. Pensa-se, que existe até o perigo de haver ferimentos graves, resultantes do esfregar de focinhos compulsivo, que resulta da dança de acasalamento, que é feita de forma quase inconsciente, em qualquer lugar e a qualquer momento. Os sons emitidos por estes bichos durante a fase pré-encontro, sofrem também alterações, após o encontro macho/fêmea. Quando anteriormente se ouvia "booa taaarde", passou a ouvir-se "minha pequenita" no caso do macho, e em vez de "estou!", passou a ouvir-se "oh 'morzinho", no caso da fêmea. Mudam também os hábitos alimentares, e passam a fornecer os alimentos boca-a-boca, numa preocupação constante do macho em relação ao pouco apetite da fêmea. O seu alheamento em relação ao mundo que os rodeia, não resulta de falta de estima pelos outros elementos da sua espécie, mas sim do muito espaço que o parceiro ocupa, nos seus cérebros já de si pequenos. Estes animais tão queridos e fofinhos, têm como habitat natural mais frequente, ginásios em regime pós-laboral, e localizações específicas algures na margem sul.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Incompreensível

Dentro do espírito que o país está mal e que é preciso combater o défice, e entre outras coisas, resolver o problema da falta de dinheiro para pagar futuras reformas, resolvi por iniciativa própria, fazer uma proposta à Segurança Social, que me parece, seria benéfica para ambas as partes. Propus-lhes então, que me reformassem de imediato, com uma reforma de valor igual à média do meu ordenado bruto do ano transacto, e aos 65 anos, eu seria reintegrado no mercado de trabalho, sem qualquer condicionalismos em termos de funções, horário de trabalho ou vencimento, e trabalharia até que eles quisessem ou até que a morte tratasse do assunto. Sendo que esta me parece uma proposta equilibrada e no mínimo razoável, não compreendo a ausência de uma resposta até à data!

segunda-feira, janeiro 16, 2006

E quando os óculos pregam partidas...




Ele há fotógrafos tão bons,




mas tão bons, tão bons,



que se tornam em emplastros,




inadvertidamente...

domingo, janeiro 15, 2006

...entretanto na Ericeira...

.Alguém deve ter dito algo que irritou verdadeiramente Neptuno! O mar cresceu brutalmente de Sexta para Sábado. Estas aqui em cima tinham à vontade uns 3 metros. Felizmente, este menino foi à net antes de sair de casa, e a pranchita ficou em casa, em vez de ir passear. Não houve surf, mas houve um belíssimo almoço na "esplanada" (está entre aspas, porque umas quantas cadeiras e mesas de plástico num caminho plantadas, não são propriamente o que se costuma designar por esplanada) do "Tia Matilde", que fica no cimo da falésia, junto à Praia do Norte. Enquanto esperávamos que nos trouxessem uma espectacular Dourada grelhada, tinhamos à nossa disposição esta vista deslumbrante (ficam aqui estas duas fotos, para não enjoar muito...), e um frio de rachar, quando alguma nuvem mais atrevida (são umas descaradas estas tipas!) resolvia tapar o sol.

P.S.- E ainda deu tempo, na viagem de volta, para ir enfardar uns travesseiritos à "Casa do Preto". (qualquer dia tenho que começar a cobrar pela publicidade que estou sempre aqui a fazer a tudo o que é Restaurantes, Bares e Pastelarias que são do meu agrado...)

sábado, janeiro 14, 2006

Primeira surfada de 2006

E que melhor dia que uma sexta-feira 13, para iniciar as hostilidades deste ano? Após cerca de um mês sem por os pézinhos dentro de água, consegui reunir coragem para rumar à praia. Isto claro, por volta do meio-dia, para a temperatura já não ser tão agreste! Raptei o Luís que mal teve tempo para se refazer da noite de trabalho, e fomos até à Costa, que isto de estar muito tempo sem surfar, não dá para começar logo à bruta. Uma espreitadela para o mar, e o que é que dois tipos que já não surfavam há algum tempo, mais poderiam desejar? Algum sol, não havia vento, o mar estava ordenado, ondas de 0,5m com sets de 1m, e dentro do possível, pouco crowd. O traje para a festa: Um fato 3/2, uma lycra de mangas compridas, uma lycra de neoprene de 1mm por cima da anterior e umas botas. Esperando estar bem armado contra o frio (e estava!), água. Depois de atravessarmos o cenário de guerra em que a beira-mar da Costa se transformou, caminhos diferentes: eu fui saltar do pontão para a água como de costume e o Luís, com vontade de dar mais aos braços, foi entrar pela praia. Apesar de os meus braços começarem a dar sinal de si muito rapidamente, ainda consegui fazer várias ondas muito boas. O mar estava um pouco mole, mas abria paredes compridíssimas, que a minha longboard agradeceu. Aparentemente, os pontões que eles andam a reconstruir, estão a dar resultado, pelo menos no imediato, em termos do surf. Agora se vão diminuir o desaparecimento da areia, isso já é outra história, que os pontões anteriores também não conseguiram contar como deve ser. De barriguinha cheia, viemos embora, com esperança que esta surfada nos aqueça os ânimos, e tenhamos coragem para enfrentar o frio, o mais rápido possível!

sexta-feira, janeiro 13, 2006

"Tree, tree, trii ruuuuu ... Oliveira..."

E pronto, depois de algum tempo a roer-me de inveja por culpa do Tiago, deitei mãos à obra (ou antes, à internet) e o CTU já é uma realidade no meu telemóvel! Nada me impede agora, de desatar a conduzir que nem um maluco por Lisboa a fora. Tenho sempre a desculpa de ir resolver um qualquer problema de segurança nacional! Acho até, que vou passar a vestir-me sempre de preto, e comprar um daqueles jipões todos pretos, a condizer!

...hum, ou arranjo um crachá daqueles todos catita à la Jack Bauer, ou cheira-me que a polícia não vai lá só com conversa. É que isto de agências secretas (daí serem secretas), nem toda a gente tem conhecimento da sua existência...

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Se não podes vencê-la...

Pois é, a cara senhora, continua a não mudar de atitude. Numas das últimas tentativas para a demover das suas opiniões maldosas, fiquei alguns minutos em cima dela, na esperança, que no entretanto ela mudasse de ideias. Mas nada, seguindo um qualquer obscuro e estrito código de conduta, manteve-se inabalável, no que concerne a apresentar números de dimensão inqualificável. Como as medidas drásticas que estavam previstas para a resolução deste problema envolviam a destruição, ou pelo menos, a incapacitação, de algo que tinha sido presente da avó da Sónia, fui obrigado a mudar de táctica. Tive que me render à inevitabilidade, de que se não muda ela, tenho que mudar eu. Como tal, resolvi começar a levar, novamente, a natação mais a sério. Muni-me do cartão da piscina (última entrada: 18/10 -"Já?!? Pensei que não tinha sido assim há tanto tempo!") e aí fui eu sofrer. Depois de vestido (ou será despido?) a rigor fui para a piscina. Ao entrar na área da piscina, cerca de 20 ou 30 cabeças em idade de reforma e uma professora (...hum, jeitosinha a mocita...) de hidroginástica voltam-se na minha direcção. Com esta recepção, tomo consciência que a minha indumentária não abona muito em meu favor: enfiado numa tanga de lycra como o Zézé Camarinda, barriga ligeiramente proeminente que eu não sei de onde apareceu, um bocado de câmara de ar enfiado na cabeça, e uns óculos, que quando postos, me irão fazer parecer o Major Alvega, versão Pólo Aquático! Rapidamente limpei este pensamento, já que aqui, este look alienígena, é traje de cerimónia. Sentei-me na borda da piscina enquanto punha os óculos. A água estava cálida, e convidava mais a banhos que a exercício. Aliás, se não fosse pelo cheiro a cloro, pelos azulejos, pelas bóias que dividem a piscina e pelas quatro paredes, quase me podia imaginar numa qualquer praia de Menorca... Neste momento, a professora começa a fazer um exercício, em que se dobra sobre si mesma, com o rabo espetado na minha direcção! -"Ok, está na hora de começar a nadar"- Primeiros 50 metros: -"Epá, estou em melhor forma do que pensava!"- Depois de 100 metros: -"Que dor estranha é esta nos ombros?"- Ao fim de 200 metros: -"Bolas, deixa-me lá parar, antes que me afogue para aqui!"- Completamente esbaforido, paro numa das pontas da piscina. Tiro os óculos, e enquanto dou uma olhada à volta (não vá alguém estar a ver esta vergonha), reparo num olhar de esguelha, com cara de poucos amigos, que a professora me deita. -"Mas será que ela não percebe, que eu não estou a olhar para ela, e sim a tentar recuperar o fôlego?!" O melhor é voltar a nadar! Numa das travessias, enquanto nadava costas, dei, sem querer, uma palmada no rabo de uma das cotas. Eu quero pensar que foi imaginação minha, mas na vez seguinte em que lá passei, ela estava (ainda) mais para dentro da minha pista! Depois de mais umas quantas piscinas, lá saí de dentro de água, com aquela sensação de ter os músculos inchados como um balão, que uma boa aula de natação proporciona. Fui direitinho para os balneários, sem uma olhadela sequer para o lado, não fosse a professora atirar-me com 3 ou 4 bóias à cabeça! Banhoca reconfortante, e enquanto me vestia, entra um grupo de senhores, qualquer um com idade para ser meu avô. Entre uma alegre troca de galhardetes e uma amena cavaqueira sobre o tempo e o futebol, lá se foram preparando para mais uma aula de natação, aparentando uma disponibilidade física, que eu gostaria de ter, se e quando chegar à idade deles. E no meio disto tudo, só me ocorria uma coisa: (não, não era "booa taaarde") -"Será que a senhora já mudou de ideias?"

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Morphine

.
Give me a potion to make me love you
Give me a potion to make me care
Give me a potion to make me love you
Make it a double make it a double
Below the ocean I make my bed down there
Below the ocean I got to live somewhere
Maybe the graveyard and maybe I don't care
Why can't love be blind
Instead it's just a blind man crying
Why can't love be why can't love be blind
Thanks for the potion to make me love you
Thanks for the potion to make me care
Your charms are working on me
Your charms are working hard
Your charms are working on me
Your charms are working hard
Thanks for the potion to make me love you
Make it a double make it a double

Fica aqui a minha homenagem tardia e a más horas, a uma das melhores bandas de sempre (na minha modesta opinião). Tomei contacto com eles num já distante Super Bock Super Rock em Alcântara, quando era ainda muito novo para apreciar devidamente a sua música. Numa altura em que o que estava na ordem do dia, para mim, eram os Metallica e outros que tais, estes rapazes passaram-me um bocado ao lado. Eram só mais uns para encher cartaz, e lembro-me que até achei um bocado chato! Alguns anos mais tarde, quase que por acaso, tropecei no CD Like Swimming. Levei-o para casa por curiosidade, pois o nome da banda dizia-me alguma coisa. Foi quase como uma epifania. Tornei-me fã instantaneamente. Não descansei enquanto não consegui arranjar a restante discografia, o que consegui naquela famosa discoteca da Almirante Reis, de que agora não me lembro o nome. Felizmente, no ano seguinte (1998), a expo trouxe-os até nós, e tive o previlégio de os ouvir, e de me redimir de falhas passadas. Concerto inesquecível, que eles fizeram o favor de prolongar por mais de uma hora do que o previsto, o que deixou os pastilhados que aguardavam a rave que se seguia com os nervos em franja. Infelizmente, Mark Sandman já não se encontra entre nós, tendo morrido em palco, em 1999. Quem sabe, morreu a fazer aquilo que mais gostava, coisa que poucos podemos ambicionar. O meu mais sincero obrigado pela música que nos deixou.

terça-feira, janeiro 10, 2006

Prazo de validade para blogs?

Então os blogs também têm prazo de validade? Informaram-me ontem, que aparentemente, os blogs têm uma duração média de 3 meses. Não estava a par desta norma. Será mais um imposição da UE? Só pode ser mais uma sacanice do Durão! E como é que isso funciona? Será em termos de blog no seu todo, ou será relativo às "postas"? Terei que passar a pôr em cada "posta", além da data de escrita, algo como: "Ler até 05/06. O autor não se responsabiliza por eventuais deteriorações das ideias escritas, quando lidas após esta data." Qualquer dia, se calhar, também tenho que descrever onde foram fabricadas as ideias para os textos: "Este texto, foi idealizado dentro uma casa-de-banho, segundo todas as normas de segurança e higiene, talvez com uma pequena excepção quando o autor estava a limpar o traseiro, e houve um pequeno contacto de matéria fecal com um dos seus dedos, aspecto este, que foi prontamente resolvido com um vigoroso lavar de mãos. A posição, no decorrer dos trabalhos, era sentado, a luminosidade, apesar de artificial, era boa, e os odores ambientais apesar de se fazerem notar com alguma violência, não tiverem qualquer influência no resultado obtido". E já agora: "Não foram realizados quaisquer testes com animais durante a elaboração do texto acima transcrito, tais como: Obrigar algum animal a ouvir o texto antes de o escrever no blog, ou, obrigar algum animal a comer os rascunhos resultantes de textos falhados". E se calhar, também é preciso investir na proteção ambiental: "Qualquer dos textos utilizados neste blog, pode facilmente ser absorvido pela natureza, dadas as suas capacidades inócuas para influenciar a vida de quem os lê". Estes gajos são lixados! É só normas e regras. Então não era até que a imaginação me doa?

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Dia de não-assunto

Bolas, hoje não me sai nada. Consigo encontrar aqui algumas semelhanças, até, com alguns dias de exame nesses distantes dias de escola... Entre ajudar um amigo a iniciar-se nesta história dos blogs (como se eu percebe-se alguma coisa disto...) e voltar a por o messenger a funcionar, não me sobraram neurónios suficientes para produzir qualquer coisa de útil. Só me lembrava do senhor que hoje de manhã veio em nosso auxílio com uma panela cheia de água para descongelarmos o vidro do carro. Mas, tirando o susto que ele nos pregou (estávamos sossegados dentro do carro, já embaciado, à espera que o limpa-vidros tirasse o gelo, ou que ele resolvesse derreter por auto-recreação), não aconteceu mais nada de interessante, tipo:
Ele escorregar e largar a panela, que a voar iria acertar no pára-brisas de uma carrinha de entrega de bilhas do gás. O condutor, com o susto e com a panela enfiada na cabeça, despistava-se, capotando. As bilhas espalhavam-se pela rua fora, e como a válvula de uma das que ficou junto da carrinha se danificou com a queda, começava a haver alguma concentração de gás. Entretanto, a água da panela, escorreu para cima do tablier da carrinha, provocando um curto-circuito, cuja faísca vai provocar uma explosão devido ao gás acumulado, que rapidamente se estende às restantes bilhas, e...
Mas, nada disso. Ele deita a àgua no nosso pára-brisas, sem escorregar, o pára-brisas descongela, e nós refeitos do pequeno susto e gratos por nenhuma imaginação mais fértil nos ter estragado o dia, seguimos viagem.

domingo, janeiro 08, 2006

Cair da cama

Não no sentido literal da palavra, mas foi o que me aconteceu à pouco. Daí estar a escrever esta "posta". Não sei se foi da guerra de gatos que parecia estar a haver na rua, mas acordei de repente e já não consegui dormir mais. Lá fora ainda pouca luz. O relógio marcava 7:33. A opção de desatar a rebolar para um lado e para o outro, não é viável. Ao meu lado a Sónia dormia como um bebé, e não está certo imcomodá-la. Que fazer a esta hora? Ir correr como alguns doidos que conheço? Fora de questão! Ir dar uma surfada? Deixa ir dar uma espreitadela ao beachcam. Céu pouco nublado, temperatura exterior 8º, temperatura da água 13º, ondas de 2 metros com sets maiores, num mar desordenado. Hum, devo estar a ficar velho, mas não me soa lá muito atraente! Bom, resolvi, já que estava na net, dar uma olhadela pelos blogues do costume, deixar uma bocas parvas, e escrever aqui este disparate. Agora vou tomar o pequeno-almoço, e pode ser que depois disso me dê novamente o sono...

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Boatos

Soube de fonte fidedigna (uma amiga minha, que tem uma prima, que é amiga da irmã de uma amiga da vizinha do primo em 3º grau do porteiro do José Eduardo Moniz), que num futuro próximo, vão aparecer duas novas bandas pop, que vão aproveitar por arrastamento, o êxito dos d'zart.
Numa vertente mais machistó-saudosista, vão aparecer os "The Caramels":
Estes rapazes, assentam as suas actuações numa intrincada coreografia de saltos, que acompanha as suas interpretações cada-um-a-seu-tempo, de temas da música ligeira portuguesa dos anos 80, bem como de sucessos mais actuais como os de Robbie Williams. O som angelical das suas vozes, já foi até comparado a coros famosos, sendo que o artista que mais se terá aproximado de tal excelência, num passado recente, terá sido sem dúvida, Zé Cabra.
Numa vertente também ela saudosista, mas mais dada a êxitos dos anos 70, teremos as "The Spice Females":
Estas raparigas, aliam a um profundo conhecimento de músicas como "I will survive", uma série de vocalizações de elevado sentido estético, capazes de nos remeter para o delicado canto dos cabritos monteses. Houve até, quem a dado momento da audição, se tenha questionado se não estaria a tocar um CD dos Sonic Youth, algures. Em termos coreográficos, ainda não foi possível a obtenção de qualquer opinião, visto os olhos (bem como os ouvidos) terem tendência para se fechar, tal o envolvimento proporcionado pelas suas doces vozes.
Ficamos a aguardar avidamente, desenvolvimentos futuros, no que concerne à carreira promissora destes/destas divos/divas.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Como tentar tirar óleo do carro e falhar

Requisitos:
- um carro com óleo a mais
- uma amiga enfermeira
- algum tempo
- muita paciência

Acções:
1 - retirar a agulheta de medição do nível de óleo
2 - introduzir um tubo pelo sítio de onde se retirou a agulheta
3 - acoplar uma seringa ao tubo
4 - iniciar o processo de sucção com a seringa
5 - lutar com a seringa para que ela não devolva o óleo ao sítio de onde o tirou
6 - extrair o tubo
7 - sujar as mãos todas
8 - deitar o conteúdo da seringa para uma garrafa e verificar que apenas saem 2 ou 3 ml de óleo
9 - dizer inúmeros palavrões
10 - voltar a repetir os passos 2 a 9
11 - depois das mãos todas cagadas e de várias repetições do passo 10, e principalmente do 9, desistir

Conclusão:
- Na próxima vez que for à revisão, eles tiram o óleo a mais!

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Nova praga

Como se não bastassem aqueles mails em cadeia que se tem que enviar a este, aquele e ao outro, agora temos uma nova modalidade. Os blogs em cadeia. Fui apanhado nesta parvoíce (que loura me senti), com esta anedota de louras, que é suposto ser a melhor do mundo. Por favor, não vão ver o link. Não vale a pena. É uma pura perda de tempo. Por mais que vos apeteça saber esta anedota, não vão ver. Estou desde já a avisar: reprimam a tentação por favor. Depois não digam que eu não avisei!

terça-feira, janeiro 03, 2006

Sinal dos tempos?

Dantes as entradas eram álcool, agora há patês para todos os gostos. Antes eram frangos no churrasco, agora toda a gente cozinha (bem) e faz o jantar. Dantes bebia-se shots de um alguidar, agora bebe-se vinho/cerveja com moderação. Antes qualquer gelado era óptimo como sobremesa, agora toda a gente trás uma sobremesa elaborada. Dantes o banho de champanhe era mais que certo, agora abre-se a garrafa cada um para seu canto e não há molhas (excepção feita, no caso do Barata e do Carlos!). Antes havia felicitações com baba e perdigotos, agora há felicitações com crianças e pais e amigos babados. Dantes cantávamos e berrávamos na rua, agora faz-se um karaoke com prazo definido, pois há crianças a dormir. Antes havia vómitos solidários (tipo: "Eu vou vomitar!" - "Fixe, 'bora lá, que eu também vou!"), agora como todos estão bem dispostos, há amenas cavaqueiras. Dantes alguém via o Cristo-Rei pela primeira vez naquela rua, agora vemos um boneco que fala como o Jorge Gabriel (e há quem faça batota no jogo!). Antes fumávamos coisas para rir, agora rimo-nos com as crianças. Dantes dormia tudo à la Big Brother, agora vai tudo dormir a casa. Antes a festa acabava de manhã, agora todos têm algo para fazer amanhã. Dantes bebíamos até cair, agora não bebemos, não vá a polícia estar na esquina, ao sair.
Estaremos a ficar velhos?